Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

domingo, 26 de junho de 2011

Mudanças climáticas podem aumentar incidência de doenças infecciosas

Mudanças climáticas podem aumentar incidência de doenças infecciosas
Pesquisadores alertam que doença com sintomas parecidos com o da malária estaria migrando para o Brasil

Jornal do Brasil
Luisa Bustamante

As mudanças climáticas globais podem ser responsáveis pelo crescimento de doenças infecciosas no Brasil e em países vizinhos – sem falar nas crescentes migrações populacionais e construções de estradas. A hipótese é de um grupo de pesquisadores brasileiros, financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Os especialistas estudam as alterações do mapa epidemiológico de duas doenças infecciosas emergentes na Amazônia Ocidental, a Leishmaniose cutânea, que provoca lesões na pele, e a Bartonelose, enfermidade que tem sintomas parecidos com a malária e está avançando em direção ao Brasil. Em entrevista ao Jornal do Brasil, o médico sanitarista e coordenador do projeto, Manuel Cesário, conta que o objetivo é desenvolver um sistema de alerta precoce para as doenças, a fim de que, assim, a sociedade dê conta de se adaptar aos impactos negativos das mudanças ambientais na saúde.

Seu projeto começou no final do ano passado. O que você observou até agora?

Vimos uma mudança na situação sócio-ambiental da região da fronteira do Brasil com o Peru e a Bolívia, ao mesmo tempo em que o comportamento da distribuição de doenças infecciosas como a Leishmaniose cutânea e a Bartonelose também mudou. O que queremos investigar é se essas mudanças sócio-ambientais estão influenciando no comportamento dessas doenças.

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