Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA NEGLIGÊNCIA TOTAL

ESPERO QUE NA COPA O SURTO DE LEISHMANIOSE NO BRASIL NÃO SEJA UMA EPIDEMIA. JÁ IMAGINOU, TODOS PREOCUPADOS EM GANHAR DINHEIRO COM ESTÁDIOS E RODOVIAS, HOTÉIS E ETC, ETC, A SAÚDE ESTÁ AÍ A REVELIA. VAI SER UMA BOA MIDIA UM SI]URTO DE LEISHMANIOSE NA ÉPOCA DA COPA, QUEM SABE SE ALGUÉM DA PARENTELA DE TODOS OS ENVOLVIDOS CONTRAIR E VIEREM A ÓBITO ELES POSSAM MUDAR ESSE ABSURDO QUE É A NEGLIGÊNCIA E COLOCAR O PAÍS AO LADO DE PAÍSES TÃO ATRASADOS COMO INDIA E SUDÃO..

ACORDA BRASIL!!!

P.S. ANA MARIA BRAGA, APOIE ESSA CAUSA PRA EU PODER GRITAR COM VOCÊ!!

NÃO DÁ PRA AGUENTAR ESSE TIPO DE COISA...


NEM PENSAR EM VACINAR CÃES ENQUANTO TIVER QUE EUTANASIAR OS CÃES SORO POSITIVO...Gostaria de saber qual a posição dos CCZs com relação aos cães vacinados caso tenha um surto de leishmaniose? Como o caso do cão Golden Retriver Pluto de Presidente Prudente que foi eutanasiado e sua Dona provou que ele tinha sido vacinado.Alguém me responda, por favor??


Brasil desenvolve vacina contra a doença e obtém licença definitiva.
O Brasil pode comemorar mais um ganho na área biológica: a primeira licença para vacina contra a leishmaniose visceral canina pertence ao país. Clarisa Beatriz Palatnik de Sousa, professora do Instituto de Microbiologia da UFRJ, desenvolveu o medicamento e, agora, obteve uma licença definitiva sobre ele.

A doença - transmitida por insetos que picam cães infectados e repassam para o homem - atinge anualmente, 500 mil pessoas - 3 mil delas no Brasil. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a moléstia é uma das seis maiores endemias do planeta.

Endemia

Uma das formas de classificação de doenças é pela relação com a quantidade de ocorrências de uma enfermidade em uma população ou extensão geográfica. Por esses critérios, elas podem ser classificadas em endemias, epidemias e pandemias.

São consideradas doenças endêmicas as que são contagiosas, habitualmente comuns entre pessoas de uma região e decorrentes de fatores locais, como a malária na Amazônia, a doença de Chagas na região centro-oeste, a doença do sono em certas regiões da África, a esquistossomose no Nordeste e a Leishmaniose visceral canina, que atua em qualquer região.

As doenças epidêmicas são as chamadas contagiosas, que atacam ao mesmo tempo um grande número de pessoas em uma mesma época, afetando áreas onde a incidência da doença é geralmente pequena ou nula. Já as pandemias, são doenças contagiosas que se propagam rapidamente, atingindo ao mesmo tempo grande número de indivíduos de uma mesma população ou mesmo de um continente, assumindo proporções alarmantes.

Leishmaniose visceral canina

Muitas pessoas que têm cães não sabem, mas a leishmaniose visceral é uma doença grave e que vem se expandindo por todo Brasil. Trata-se de uma infecção que afeta o revestimento dos órgãos, sobretudo baço, fígado e medula óssea, provocando o aumento das vísceras.
Aqui, ela é transmitida pela picada do mosquito-palha (Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi) e teve sua ocorrência relatada pela primeira vez na área urbana de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Pesquisas revelam que a doença também pode ser transmitida por meio de transfusão sanguínea e acidentes de laboratório.

O mosquito se adapta bem ao ambiente peridomiciliar (próximo aos domicílios ou habitações humanas) e alimenta-se de hospedeiros, entre aves, o homem e outros animais silvestres e domésticos como o cão. Estudos já comprovaram que imunizar os cães pode ajudar a reduzir o número de casos e até erradicá-los, uma vez que não existe vacina para humanos. O percentual de proteção é de 95% para os animais vacinados.

De acordo com Clarisa, a política de saúde pública que vigora atualmente no Brasil prevê a remoção dos cães contaminados e o seu sacrifício. Com o desenvolvimento da vacina, ela espera poder poupar os animais e, também, diminuir a incidência da doença entre os humanos.
Animais e vida doméstica

Alguns cuidados podem evitar o contágio de algumas doenças transmitidas pelos animais.

- De preferência, não aceite nem compre animais sem conhecer a sua procedência;
- Leve o animal ao veterinário para saber se está tudo certo com ele;
- No caso de cachorros, é importante manter em dia vacinas e remédios contra vermes e evitar pulgas;
- Não deixar as crianças próximas do local onde o animal urina e defeca, pois esses dejetos podem transmitir doenças;
- Depois de tocar ou brincar com o animal, lave bem as mãos;
- Como os cães vão à rua e não passam por um processo de higienização é aconselhável não beijá-los.

Um comentário:

  1. Desculpe, mas não entendi por que não vacina, enquanto cães estão sendo sacrificados... Negar proteção a um pobre animal que não entende essa política burra, enquanto se briga por uma causa, é expor o cão à teimosia do homem... se dá prá vacinar, vacino sim. Se não dá, paciência, a briga é para que a vacina seja pública, mas não vejo sentido privar animais em áreas endêmicas, só porque outros estão sendo sacrificados... É para que este que não é vacinado também seja sacrificado um dia? Não ao sacrifício inútil, sim à vacinação!

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