Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

terça-feira, 6 de março de 2018

Siria é assolada por leishmaniose. Autentica praga bíblica???

Cientistas descobrem finalmente natureza da “doença jihadista” que afeta Síria e Iraque

Aquilo que alguns costumam chamar de “doença jihadista” começou de repente a afligir os territórios capturados pelo Daesh, causando decomposição e apodrecimento das suas vítimas, começando pelos seus rostos.
Leishmaniose, que antes nunca tinha sido detectada na Síria e no Iraque, chegou a estes países ao mesmo tempo que o Daesh. A doença temível normalmente se alastra através de moscas que não são endêmicas para essa região.
Agora, quando a maioria dos territórios ocupados pelos terroristas foi libertada, os cientistas finalmente tiveram a chance de estudar os infetados para descobrir a origem do patógeno, o que é indispensável para criar uma vacina.
As moscas que transportam esta estirpe particular do vírus, Leishmania major, tinham vindo do Irã, um país hostil aos militantes do Daesh, indica uma pesquisa publicadaa semana passada na revista Neglected Tropical Diseases da PLOS.
Os cientistas sugerem que originalmente estas moscas foram transferidas por hamstersiranianos para os novos territórios. Após chegarem à sua nova localização, as moscas prosperaram nos numerosos cadáveres dos oponentes aos terroristas, que eram frequentemente deixados nas ruas das cidades iraquianas e sírias para apodrecerem.
Segundo os cientistas, foram estas condições que permitiram a propagação desta estirpe, que alastrou de uma região em que era endêmica para uma região não endêmica, provocando uma crise de saúde pública.
Úlcera cutânea causada pela Leishmaniose num adulto da América Central
A leishmaniose, uma doença causada por protozoários parasitas do gênero Leishmania e disseminada pela picada de certos tipos de moscas, causa uma necrose que se alastra por todo o corpo, às vezes se iniciando por dentro. A forma interna pode matar a vítima em 20-30 dias.
As infecções em seres humanos são causadas por mais de 20 espécies de Leishmania. Entre os fatores de risco estão a pobreza, desnutrição, desmatamento e urbanização. Atualmente há cerca de 12 milhões de pessoas estão infectadas em 98 países.
Os protótipos da primeira vacina apareceram em fevereiro de 2017, mas agora os cientistas têm uma chance de aperfeiçoá-los para combater com maior precisão a estirpe que devora a Síria e o Iraque.
No Brasil, um estudo de Lourena Costa, estudante do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), poderá permitir criar vacina que combate todos os tipos de leishmaniose.
No trabalho, Lourena Costa testou antígenos que podem ser usados no desenvolvimento de vacinas e métodos de diagnóstico para leishmaniose visceral, humana e canina. A ideia é que a vacina desenvolvida por Lourena seja testada já em 2018.
Ciberia // Sputnik News

Leishmaniose se espalha, mas existem diminuição de casos em várias cidades.

Leishmaniose se espalha por SP apesar de diminuição de casos

De acordo com boletim da Secretaria Estadual da Saúde, 97 cidades apresentaram ocorrências da doença em 2017, contra 42 em 2014

Mosquito-palha é o transmissor da doença

Mosquito-palha é o transmissor da doença

Wikimedia Commons
Embora o número de casos de leishmaniose visceral tenha diminuído no Estado de São Paulo nos últimos quatros anos, houve um aumento do número de cidades com registro da doença de 2017, segundo dados da Secretaria Estadual da Saúde.
O Estado de São Paulo apresentou 121 casos e 7 mortes no ano passado e, em 2014, foram 141 casos e 12 mortes. De acordo com o boletim da secretaria, 97 cidades apresentaram casos da doença no ano passado. Em 2014, eram 42 — São Paulo tem o total de 645 municípios.
No ano passado, a cidade com maior incidência da doença foi Marília, com 31 casos e nenhuma morte. Já Araçatuba registrou 28 casos e três mortes, seguida de Bauru e Presidente Venceslau, com 29 casos e duas mortes e 23 casos e uma morte, respectivamente.
Em 2014, Bauru chegou a registrar 38 casos e uma morte; Araçatuba, 34 casos e duas mortes; Marília, 33 casos e cinco mortes; e Presidente Venceslau, com 19 casos e duas mortes.
A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa que apresenta sintomas poucos específicos, como febre intermitente e perda de peso. De difícil diagnóstico, caso não seja tratada, em 90% dos casos leva à morte.
A transmissão da doença ocorre quando fêmeas do mosquito-palha ou birigui picam uma pessoa ou um animal infectado, como cães, gatos e cavalos, e picam alguém saudável, transmitindo o protozoário Leishmania chagasi.
Não existe vacina contra a doença.
Retorno da leishmaniose após 30 anos
A doença foi descrita pela primeira vez na década de 1930. Chegou a ser erradicada, mas retornou nos últimos 30 anos. De acordo com dados do Ministério da Saúde, nos últimos 15 anos, a leishmaniose visceral se espalhou por 20 Estados, principalmente das regiões Nordeste, Norte, Centro-Oeste e Sudeste. Apenas a Sul não foi acometida.
Em 2016, segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, o país registrou 3.200 casos da doença e 265 mortes. O Maranhão é o recordista em casos, com 655. Estados como Rondônia, Acre e Amazonas não apresentaram registro da doença naquele ano, ainda segundo o mesmo boletim.
Porto Alegre e Santa Catarina registraram casos da leishmaniose visceral humana pela primeira vez na história em 2017.
A doença em cachorros
O Brasil apresenta 90% dos casos de leishmaniose canina da América Latina, segundo dados da Fiocruz. De acordo com o Ministério da Saúde, os cães são a principal fonte de infecção para o vetor. Vale ressaltar que o cachorro não transmite a doença.
Os sintomas da leishmaniose em cachorros costumam passar despercebidos aos donos porque também são inespecíficas, como problemas dermatológicos como perda de pelos em focinho, crescimento anormal das unhas, emagrecimento e perda de apetite.
O tratamento da doença pode suprimir os sintomas em cães, mas eles continuam sendo reservatórios do parasita. Diferentemente do Aaedes aegypti, que transmite dengue, zika e chikungunyaque, e coloca os ovos em água parada, o mosquito-palha, transmissor da leishmaniose visceral, coloca os ovos em matéria orgânica, como restos de frutas e de folhas.

segunda-feira, 5 de março de 2018

Laishmaniose avança para a capital de São Paulo

https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2018/03/leishmaniose-se-espalha-pelo-estado-de-sp-e-avanca-para-capital.shtml

Leishmaniose se espalha pelo estado de SP e avança para capital

Doença chegou a Guarujá em 2016, a 400 km das regiões tradicionalmente endêmicas

Cláudia Collucci
SÃO PAULO
leishmaniose visceral, doença causada por parasita transmitido ao homem pela picada de mosquitos (especificamente, flebotomíneos), se espalhou pelo estado de São Paulo e avança para a capital.
Apesar de o número de casos estar em queda no país como um todo, a preocupação é que a doença atinja um número cada vez maior de municípios paulistas.
Araçatuba e Birigui, no oeste do estado, foram as primeiras cidades a notificar casos autóctones em 1999. Em 2017, 97 municípios (15% do total) já tinham registros. No acumulado em 18 anos, são quase 3.000 casos.
Um estudo inédito sobre a dispersão territorial da doença no estado de São Paulo mostra que a leishmaniose visceral se espalha por municípios paulistas margeando rodovias principais e radiais e que avançará para a capital, como ocorreu em Belo Horizonte (MG), Natal (RN) e Campo Grande (MS).
A doença é causada por um protozoário flagelado do gênero Leishmania
A doença é causada por um protozoário flagelado do gênero Leishmania - Kateryna Kon/Science
No Brasil, ela se dispersou seguindo a construção da ferrovia Novoeste (1952), da rodovia Marechal Rondon (1988) e do gasoduto Bolívia-Brasil (1998), quando alcançou a região central paulista (Araçatuba e Bauru).
"A doença fatalmente chegará à capital. Do ponto de vista epidemiológico, é a crônica de uma morte anunciada. Quando olhamos a dispersão dos casos, eles vão na direção certinha de São Paulo. É só uma questão de tempo", afirma o infectologista Luiz Euribel Prestes Carneiro, orientador da pesquisa.
O trabalho é fruto de uma dissertação de mestrado do médico Rodrigo Sala Ferro defendida na Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) e que usou dados da Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados) e da Secretaria de Estado da Saúde.
Outra preocupação, segundo Carneiro, é que a leishmaniose visceral tem se espalhado em saltos. Em 2016, por exemplo, ela chegou a Guarujá, a 400 km das regiões tradicionalmente endêmicas.
A transmissão predominante ainda é por contiguidade, ou seja, um município que possui o mosquito, cães ou indivíduos infectados transmitem para o vizinho.
Em alguns casos, a transmissão em saltos tem explicação parecida: a pessoa se muda e leva o cão infectado para outra cidade. Ali ele é picado pelo mosquito, que, por sua vez, pica o homem.
Mas esse não foi caso do Guarujá. "Quebramos a cabeça e não encontramos o vetor [mosquito infectado]", afirma o infectologista Marcos Boulos, coordenador de controle de doenças da Secretaria de Estado da Saúde.
A principal hipótese, segundo ele, é que existam outros vetores (possivelmente mosquitos que vivem em regiões de mata) envolvidos nessas transmissões em saltos. 

LETALIDADE

A maioria das pessoas infectadas não desenvolve a leishmaniose visceral. Mas quando não diagnosticada e tratada a tempo, ela mata em 90% dos casos. Não há vacina que previna a doença.
O despreparo dos médicos em fazer o diagnóstico precoce é uma das causas dessas mortes. O caso de Guarujá é, de novo, exemplar.
No final de agosto de 2016, os irmãos Carlos Eduardo, de um ano e sete meses, e Carlos Gabriel, de quatro anos, foram internados com febre e queda de plaquetas.
O menor morreu no dia seguinte, e o óbito foi registrado como "morte natural". Carlos Gabriel permaneceu internado, mas sem diagnóstico da doença, que só foi fechado após três meses.
"Disseram que ele tinha leucemia, depois leptospirose. Só no fim é que veio um laudo mostrando que era leishmaniose. Se tivessem descoberto a doença no início, tenho certeza de que eles estariam vivos", diz a mãe, Ana Paula Gomes da Silva.
Em 2016, o estado de São Paulo registrou 118 casos de casos de leishmaniose visceral, com dez mortos. Ano passado, foram 121 casos e sete óbitos até 19 de dezembro.
Segundo Angelo Lauletta Lindoso, médico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, situações de diagnóstico tardio não são incomuns na leishmaniose visceral.
"É preciso sensibilizar os médicos, especialmente os da atenção primária, a pensar mais rápido na doença para que ela seja tratada adequadamente. Às vezes, a pessoa passa oito vezes em consulta e ninguém faz o diagnóstico."
Febre de longa duração e aumento do fígado e baço estão entre os sintomas. Testes de diagnóstico rápido e medicamentos para o tratamento são oferecidos no SUS.
Para Marcos Boulos, a demora no diagnóstico ocorre principalmente em regiões não endêmicas, onde médicos não convivem com a doença no dia a dia.
Ele tem ressalvas em relação aos testes de diagnóstico. "Não são tão bons. Precisa fazer punção do baço, da medula ou dos gânglios."
Apesar da expansão da doença no estado e do risco da chegada à capital, ele afirma que as ações de vigilância têm sido eficazes. o que resultou na queda dos casos.
Uma das medidas preventivas em estudo, segundo ele, é a oferta de coleiras com inseticida, capazes de combater o mosquito vetor. O método excluiria a prática da eutanásia dos animais contaminados, protocolo polêmico utilizado pelos Centros de Controle de Zoonoses.

CLIMA E VEGETAÇÃO

O estudo mostrou ainda que em regiões com mata preservada, como litoral sul, Itapetininga e vale do Paraíba, não há incidência da doença. Ela se concentra em áreas do oeste e nordeste do estado, onde a floresta tropical foi substituída por lavouras, pastagens e plantações de cana.
A temperatura de superfície também teria papel na dispersão do mosquito. Em regiões de planalto, que é seco no inverno e úmido e quente no verão, há número maior de casos da doença. Áreas com saneamento deficiente também são propícias para a proliferação do vetor.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Leishmaniose e seus sintomas.

Veja alguns sintomas da ‘Leishmaniose Canina’

 

Veja quais os sintomas dessa doença no seu pet!
A leishmaniose é uma doença infectocontagiosa transmitida pela picada de mosquitos flebotomíneos. Essa é uma doença que pode ser transmitida para os humanos, portanto, é importante estar atento aos sintomas da leishmaniose.

Conheça os sintomas da leishmaniose em cachorros e gatos

De acordo com Alexandre Merlo, veterinário e Gerente Técnico e de Pesquisa Aplicada para Animais de Companhia da Zoetis, os sintomas da doença podem ser diversos e incluem:
– Descamação da pele
– Pelos quebradiços
– Nódulos na pele
– Úlceras
– Febre
– Atrofia muscular
– Fraqueza
– Anorexia
– Perda de apetite
– Vômito
– Diarreia
– Lesões nos olhos
Ao notar um dos sintomas da leishmaniose no seu pet, leve-o ao veterinário de sua confiança para que ele veja as melhores formas de tratamento para o seu amigo.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Leishmaniose ou Calazar, como prevenir???

LEISHMANIOSE (Calazar) – parte I : COMO PREVENIR??? – por Diana Sousa

 
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Leishmanioses representam um conjunto de enfermidades diferentes entre si, mais popularmente conhecidas como calazar, que podem comprometer pele, mucosas e vísceras, dependendo da espécie do parasito e da resposta imune do hospedeiro. São produzidas por diferentes espécies de protozoário pertencente ao gênero Leishmania, vivendo alternadamente em hospedeiros vertebrados (mamíferos), e insetos vetores (flebotomíneos). Entre os animais domésticos, os cães estão envolvidos na infecção humana da leishmaniose visceral, pois eles atuam como hospedeiros reservatórios do parasita, possibilitando a infecção do vetor.

A transmissão ocorre através da picada da fêmea do vetor (inseto) e a Leishmaniose visceral canina (LVC), é a doença considerada endêmica em nosso estado, com a prevalência da maioria dos casos na capital Teresina. Diante disso, torna-se de fundamental importância para os tutores de cães e gatos medidas preventivas que protejam seus animais dessa doença e evite a propagação da mesma.

A frase “é melhor prevenir do que remediar” combina e muito nesse caso, já que o calazar não tem cura, e sim apenas controle.

ENTÃO COMO PREVENIR???

As medidas preventivas devem abranger desde o ambiente onde reside a família a produtos que visem uma proteção direta contra o vetor. Os cuidados no ambiente são de suma importância, levando em consideração que se trata de uma doença transmitida por um inseto, deve-se evitar condições que sejam propícios a sua proliferação. O vetor é mais conhecido como “mosquito-palha” e vive em habitats variados, porém as formas imaturas se desenvolvem em ambientes terrestres úmidos, ricos em matérias orgânicas e de baixa densidade luminosa, por isso a primeira medida de controle deve ser evitar acúmulo de folhagens embaixo de plantas frutíferas de grande porte como o famoso “pé de manga”, onde matéria orgânica pode se acumular no chão como entre os galhos de grosso calibre.

Outra medida é evitar jogar lixo em terrenos baldios e solicitar as autoridades competentes a limpeza desses terrenos caso esteja havendo acúmulo de lixo ou vegetação. Em casa, pode-se fazer uso de telas nas janelas e portas para evitar a entrada do mosquito dentro de casa.

Em relação aos nossos melhores amigos, atualmente o mercado veterinário possui várias opções de produtos com efeito inseticida e repelente, que visam proteger o animal da picada do vetor, que vão desde as bisnagas pour on a Vectra 3D, a coleiras a base de deltametrina 1%, que são as mais utilizadas e difundidas no mundo inteiro, como a coleira Scalibor, recomendada pela organização mundial de saúde. Para os felinos o único produto indicado para os gatos é a coleira Seresto. É importante ressaltar que os gatos também podem ter calazar, mais isso vamos abordar no próximo artigo.

E, por fim, a vacina, que no momento somente é destinada aos cães, e visa estimular o organismo a produzir uma proteção eficiente para que quando o mesmo entre em contato com o parasita causador da doença, consiga elimina-lo do organismo. É um método eficiente, no qual vários trabalhos a nível internacional já demostraram eficiência acima de 80%, ou seja, um animal devidamente vacinado possui mínimas probabilidades de se infectar se comparado claro com um animal não vacinado.

Resumindo, a minha dica é: vacine, use coleira no seu bichinho e fique de olho no seu ambiente, vivemos em área endêmica, onde todo cuidado é POUCO.

Diana Sousa Alcântara

Médica Veterinária; Pós-graduação em Dermatologia, Veterinária – Equalis; Mestranda em Ciência Animal – UFPI; Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária; Responsável pelo setor de dermatologia veterinária da clínica Pet Vitalle.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

'Cãominhada' promove interação entre os pets e ajuda ONGs de proteção animal

Em sua oitava edição, organização estima um público de oito mil pessoas e cinco mil cães; participação é gratuita e o evento acontece no dia 25 de fevereiro, em Montes Claros.

Por Nátila Gomes
 
Em 2017, evento reuniu mais de seis mil pessoas e cerca de quatro mil animais (Foto: Hudson Kleber / Arquivo pessoal)Em 2017, evento reuniu mais de seis mil pessoas e cerca de quatro mil animais (Foto: Hudson Kleber / Arquivo pessoal)
Em 2017, evento reuniu mais de seis mil pessoas e cerca de quatro mil animais (Foto: Hudson Kleber / Arquivo pessoal)
Socializar os animais, conscientizar os tutores e ajudar grupos de proteção canina são alguns dos objetivos do projeto "Cãominhada" de Montes Claros, que chega a sua oitava edição em 2018. Neste ano, o encontro será realizado no próximo domingo (25) e a participação é gratuita; os ‘atletas’ só precisam levar 1 kg de ração a serem destinados a grupos de proteção e ONG’s da cidade.
De acordo com a organização, são esperados mais de oito mil pessoas e cinco mil cachorros; um aumento de 20% comparado a edição anterior. Para o Rodrigo Fernandes, um dos organizadores, é uma forma de entretenimento que atende toda a família, inclusive o público pet.
Ele conta que a ideia surgiu pela carência de encontros desse segmento na cidade. “A mudança de comportamento dos animais precisa, antes, passar pela mudança do seu tutor. Por isso idealizamos esse encontro. Os cães se divertem, praticam atividades físicas e os adultos também. É um programa voltado para a socialização dos tutores e dos pets”, diz.
Mayara participa do evento desde 2014 (Foto: Mayara Sampaio/Arquivo pessoal)Mayara participa do evento desde 2014 (Foto: Mayara Sampaio/Arquivo pessoal)
Mayara participa do evento desde 2014 (Foto: Mayara Sampaio/Arquivo pessoal)
Um dos tutores que prestigiam o evento é a auxiliar de backoffice Mayara Sampaio. Desde 2014 ela leva os pequenos e diz ser uma boa oportunidade para despertar a alegria do animal durante e depois do encontro. “É sempre bom andar com eles, passear, brincar e praticar atividades. Além disso, a escolha do horário da caminhada preza o bem-estar e evita queimar as patinhas deles”, comenta.

Programação

O percurso da caminhada tem ponto de largada na Praça Flamarion Vanderley, no Bairro São José, às 8h, e chegada no Parque de Exposições João Alencar Athayde, no Bairro Alto São João, contabilizando um percurso de 1,5 km. Depois da caminhada, também terá uma série de atividades voltadas para os participantes. Os cães vão passar por uma avaliação veterinária gratuita, com serviços de limpeza do ouvido e corte de unha.
Ainda durante o evento, protetores vão fazer o cadastro de interessados para adoção consciente de animais. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) levará trabalho de prevenção contra doenças endêmicas, como a leishmaniose, muito comum nos cães da cidade.
Brincadeiras e atividades físicas deixam o momento ainda mais especial (Foto: Mayara Sampaio/Arquivo pessoal)Brincadeiras e atividades físicas deixam o momento ainda mais especial (Foto: Mayara Sampaio/Arquivo pessoal)
Brincadeiras e atividades físicas deixam o momento ainda mais especial (Foto: Mayara Sampaio/Arquivo pessoal)
A "Cãominhada" conta ainda com demonstração de cão pastoreio e de cães policiais, sorteio de brindes e o show dog, que é uma novidade este ano. Na oportunidade, os adestradores Anderson Wollmann e Arthur Wollman vão interpretar a história de Charles Chapllin, com o espetáculo "Uma vida de cão"; a protagonista será uma border collie, carinhosamente chamada por Buddy.
Apesar de gratuito, é preciso se inscrever no evento pelo site oficial ou em lojas credenciadas, localizadas na Rua Padre Augusto, 512, no Centro, e Avenida Mestra Fininha, 1272, Bairro São Luiz.