Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Região de Araçatuba liderou casos de leishmaniose em 2011

Ivan Ambrósio Fonte : http://www.regionalpenapolis.com.br/site/jornal_noticia.php?noticia=10099 A região de Araçatuba, que engloba vários municípios, entre eles Penápolis, registrou no Estado de São Paulo mais casos de leishmaniose em humanos no ano de 2011. Os dados foram divulgados pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) da Secretaria de Estado da Saúde. Segundo as estatísticas, 43 pessoas foram contaminadas pela doença na região no ano passado, sendo que quatro delas morreram. Birigui liderou os municípios que englobam a região que mais registrou casos positivos da doença em humanos, sendo 23 e quatro mortes. Araçatuba e Penápolis tiveram 4 ocorrências em 2011. Nenhuma morte foi registrada por estes municípios. A relação completa pode ser conferida em box em anexo (veja abaixo). Ainda conforme os dados, em todo o Estado, 158 pessoas contraíram a doença no ano passado, totalizando 12 mortes. Depois da região de Araçatuba, a situação mais crítica foi registrada em Bauru, sendo computados 34 casos da doença em humanos e quatro mortes. Deste total, 30 casos e três mortes aconteceram no próprio município. A quarta morte foi em Lins. Desde 2007, a região não superava a de Bauru em casos de leishmaniose. A origem da doença, inclusive, foi naquela região, durante a construção da Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, no início do século 20. Na ocasião, vários operários foram contaminados pela doença, que ficou conhecida como úlcera de Bauru. O Serviço de Vigilância Epidemiológica de Penápolis ressalta que a participação e o envolvimento da comunidade são fundamentais para amenizar o número de casos na cidade. Para isso, é importante que todo morador faça constantemente a limpeza dos quintais. Por lei é proibida ainda a criação de galinhas e suínos no perímetro urbano, pois as fezes desses animais contribuem para a proliferação do vetor transmissor, assim como guardar madeira amontoada e podre. O lixo doméstico também deve ser mantido tampado. DOENÇA - A leishmaniose visceral é relativamente nova, surgindo apenas no final da década de 1990 na área urbana. O primeiro vetor da doença na área urbana foi encontrado em Araçatuba em 1997. No ano seguinte apareceu o primeiro cão contaminado e em 1999 a primeira pessoa foi vítima, também em Araçatuba. Hoje, 125 municípios paulistas registram casos positivos. Essa expansão ocorre porque o mosquito transmissor da doença, o Lutzomyia longipalpis (também conhecido como mosquito palha ou birigui), encontra condições ideais para se desenvolver nas cidades. Diferentemente do Aedes aegypti, que se desenvolve na água, o flebótomo encontra na terra condições favoráveis para se desenvolver e se adaptou ao ambiente urbano. A leishmaniose tem um período de incubação de vários meses a vários anos. As leishmanias danificam os órgãos ricos em macrófagos, como o baço, o fígado, e a medula óssea. Os sintomas mais comuns são: febre prolongada, úlceras escuras na pele, aumento do baço (esplenomegalia), aumento do fígado (hepatomegalia), leucopenia, anemia, hipergamaglobulinemia, tosse, dor abdominal, diarréia, perda de peso e caquexia.

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