Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Leishmaniose Felina

Leishmaniose Felina: gato também tem!
As leishmanioses são doenças infecciosas contagiosas entre os animais o ser humano, que ocorre através da picada do mosquito fêmea infectado chamadaLutzomyialongipalpis. Pode ser transmitida também através de transfusão sanguínea.
Segundo a Organização Mundial da Saúde,esta enfermidade apresenta aproximadamente 12 milhões de casos, com mortalidade anual em torno de 60mil pessoas e que, cerca de 350 milhões de indivíduos estão expostos ao risco de adquirir a infecção. Éum grave problema de saúde públicapresente nos quatro continentes, sendo que 90% dos casos estão concentrados na Índia, Nepal, Sudão, Afeganistão, Bangladesh e Brasil. Estão amplamente distribuídas nas regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
                As leishmanioses em gato doméstico têm sido relatadas esporadicamente em várias partes do mundo como Europa, incluindo Portugal, Itália, França, Espanha, Grécia e também, em países como Israel/Palestina, Egito, Suiça, Irã, Guiana Francesa, Venezuela e Brasil.
A adoção de gatos como animais de estimação, no Brasil, tem aumentado bastante nos últimos anos. O gato doméstico pode ser infectado, podendo ou não ter sintomas (nódulos ou feridas no focinho, lábios, orelhas e pálpebras e alopecia).O quadro clínico na leishmaniose felina é inespecífico e assemelha-se aos sinais clínicos apresentados pela espécie canina, dentre eles anorexia, vômito, aumento de linfonodos, dermatites, uveítes, perda de pêlo, edema, hipertermia e atrofia do músculo temporal.
A doença em felinos geralmente está associada a outras doenças que causam imunossupressão, como a FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e FeLV (Vírus da Leucemia Felina) demonstrando resultado positivo nos exames mesmo na ausência de sinais clínicos atribuídos a enfermidade, indicando a existência de animais que, mesmo aparentemente saudáveis, na presença do mosquito pode transmitir a doença ao ser humano.Como consequência, muitos animais só são diagnosticados quando apresentam sintomas, sendo necessários exames para o diagnóstico definitivo da doença. É importante ressaltar que existe tratamento para a doença e que deve ser realizado exclusivamente pelo médico veterinário, porém, não há cura para a doença.
A prevenção é através da instalação de telas de proteção no ambiente contra o mosquito associado ao uso coleira repelente recomendada para felinos. Não há vacina indicada para felinos. (colaborou Dra Bianca Lomasi - Médica Veterinária)
A campanha DIGA NÃO À LEISHMANIOSE celebra 15 anos, no mês de agosto teremos muitas LIVES informativas e de conscientização para tutores. Muitas informações sobre a segunda doença que mais mata humanos no mundo depois da malária. Fiquem ligados e sigam o instagram @diganaoaleishmaniose e se inscrevam para receberem várias informações que antecedem o evento. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário