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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Matéria Diário Catarinense - Saiba mais sobre a Leishmaniose

Saiba mais sobre a leishmaniose e como ela pode se propagar
A doença ao ser transmitida para o homem, se não tratada, pode ser fatal

Muita gente se engana e pensa que a leishmaniose não atinge os humanos. A doença, causada pelo protozoário leishmania chagasi, propaga-se através da picada de um mosquito.

A doença não é contagiosa. Ela apresenta dois tipos: a leishmaniose tegumentar pode ser cutânea ou mucosa. A primeira tem como característica feridas na pele. A segunda, atinge o nariz, a boca e a garganta.
Já a leishmaniose visceral ataca os órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Atinge essencialmente crianças de até 10 anos. Pode durar alguns meses ou até ultrapassar um ano

Os sintomas são febre irregular e prolongada, anemia, indisposição, palidez da pele e ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso, inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.

Cachorro

Nas áreas urbanas, o principal hospedeiro da leishmaniose é o cachorro. O animal infectado pode demorar de seis meses a dois anos para ter os sintomas, o que prejudica o controle da zoonose, transmitida pelos animais ao homem.

O veterinário e gerente técnico da Intervet/Schering-Plough, de São Paulo, Andrei Nascimento, acredita que a doença deve ser controlada desde o agente transmissor, o mosquito.

— O inseto não é natural das áreas urbanas, mas por questões de desmatamento e aquecimento global, ele vem se adaptando às grandes cidades. Para combatermos o mosquito, é preciso deixar os quintais e áreas públicas livres de resíduos orgânicos, onde a fêmea do inseto deposita seus ovos e que serve de alimento para os filhotes — alerta.

Para identificar um cachorro com leishmaniose, alguns sintomas devem ser observados, como emagrecimento, feridas na pele e anemia. Porém, existem outras doenças que não são graves e possuem os mesmos sinais. Dessa forma, qualquer suspeita o animal deve ser levado a um veterinário.

— Se for leishamniose, o cão terá que ser sacrificado. A cura é somente clínica, mas ele continuará sendo portador do protozoário. Por isso, a importância de se procurar um veterinário — explica Andrei.

Medicamento

Para a prevenção dos animais, o método mais eficiente é uma coleira, à base de um medicamento chamado deltametrina a 4%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ela custa entre R$ 50 e R$ 60 nas pet shops, e deve ser trocada a cada seis meses.

Susi Padilha / Diário Catarinense



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