Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Saúde alerta quanto aos perigos da leishmaniose

Agentes de Controle de Endemias recolhem lixo, incluindo material orgânico, propício à criação de vetores de doenças
A Prefeitura de Três Lagoas, através da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do setor de Vigilância em Saúde, vem alertando a população quanto aos perigos da leishmaniose e o aumento das condições favoráveis à proliferação do mosquito transmissor da doença.

Nesta época do ano, em que as chuvas de verão se tornam constantes, aumenta o perigo da proliferação do mosquito flebótomo, também conhecido como mosquito-palha, birigui. Este tipo de inseto tem condições favoráveis de criadouros em materiais orgânicos em decomposição, tais como folhas, galhos de árvores, madeiras velhas e todo o tipo de frutas, que caiem das árvores e apodrecem na superfície do solo.

Além das chuvas, nesta época do ano temos abundância de frutas, muito comuns na nossa Região e que merecem cuidados especiais. Em quase todos os quintais das nossas residências temos pé de manga, acerola, pitanga, goiaba ou jabuticaba. Essas frutas, quando caídas no solo e em decomposição, são extremamente favoráveis à proliferação do mosquito-palha.

A dica é que os proprietários desses imóveis rastelem seus quintais diariamente e recolham as frutas em decomposição, enterrando-as ou armazenando-as devidamente em sacos de lixo para serem recolhidos pelos coletores, seguindo as orientações dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Controle de Endemias.

Em Três Lagoas, eles visitam periodicamente as residências e orientam as famílias quanto aos procedimentos corretos que devem adotar para evitar a dengue e a leishmaniose.

A doença é transmitida pelo mosquito-palha que, ao picar animais já contaminados (cães ou gatos), transmite a doença às pessoas, quando também picadas pelo inseto.

No animal esta doença se expressa através de um emagrecimento crescente, inchaço do baço e do fígado, crescimento excessivo das unhas e feridas na pele que não cicatrizam, sendo ás vezes até confundida com a sarna negra, em sua espécie cutânea. Esta enfermidade é, assim, melhor diagnosticada em exames laboratoriais.

No homem, a doença, quando diagnosticada a tempo, na maioria das vezes, é rapidamente controlada. O perigo é a evolução da doença ao estágio de leishmaniose visceral. Nesses casos, os parasitas atingem especialmente o baço, o fígado e a medula óssea, nos quais proliferam os macrófagos. Os indivíduos que apresentam sintomas demonstram febre, tremores virulentos, diarreia, suores, mal-estar, cansaço, anemia, leucopenia, úlceras na pele e campos escuros na epiderme. Se a doença for diagnosticada rapidamente e tratada a tempo, há grandes probabilidades de cura. Caso contrário, pode causar a morte em um período muito curto.

Os cães não devem ficar soltos pelas ruas, especialmente no final da tarde, e deve-se evitar que eles permaneçam em locais onde o lixo é depositado e em terrenos sujos e abandonados.

Número de casos de leishmaniose permanece estável

Apesar do número de casos de leishmaniose ter permanecido estável nos últimos dois anos, continuam as ações educativas e preventivas contra a doença, para que ela não avance e não se transforme em surto ou até epidemia, ressaltou a diretora de Vigilância em Saúde, Neide Yuki.

“Nas mesmas ações e mutirões contra a dengue, orientamos os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Controle de Endemias a dar também atenção especial à leishmaniose”, informou.

Em 2010, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 17 casos confirmados de leishmaniose. Infelizmente, desse total, resultaram dois óbitos.

Neste ano, conforme dados divulgados até 9 de dezembro, o número de casos de leishmaniose havia chegado a 10 confirmados e duas pessoas haviam morrido.

O estado clínico do paciente de leishmaniose, na maioria dos casos, se agrava, em crianças e pessoas idosas.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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