Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Leishmaniose - Agentes da Sucen iniciam levantamento ambiental na área do Jardim das Estrelas

da assessoria de imprensa da Prefeitura de Sorocaba
Agentes da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) – órgão da Secretaria de Estado da Saúde – iniciaram na manhã desta quinta-feira (16) o levantamento ambiental na região do Jardim das Estrelas, Zona Leste de Sorocaba, bairro onde foi confirmado o primeiro caso autóctone de leishmaniose visceral canina no município.
A Sucen atua como parceira da Seção de Controle de Zoonoses no trabalho de combate ao mosquito transmissor da doença, o Lutzomyia longipalpis.
Os agentes visitarão as residências dos bairros localizados no setor onde a cadela infectada morava. Será realizado um censo animal e identificados os locais que favoreçam a criação e a proliferação do inseto vetor. Além disso, os agentes orientarão os moradores sobre a doença e as medidas de prevenção.
Assim que este levantamento for concluído, a Zoonoses fará o inquérito canino na mesma região, avaliando os cães e colhendo amostras de sangue para o diagnóstico da doença.
Também na manhã desta quinta-feira, a Área de Vigilância em Saúde recebeu o resultado dos exames de dois casos suspeitos notificados em cães: ambos deram negativo para leishmaniose visceral.
Sobre a doença
A leishmaniose visceral americana é uma doença causada por um parasito denominado Leishmania chagasi e transmitida para cães e pessoas pelo mosquito Lutzomyia longipalpis, conhecido popularmente como "mosquito palha".
A doença está presente no Estado de São Paulo desde 1998 (em cães) e 1999 (em humanos). Em Sorocaba, até então não havia o registro de autoctonia (transmissão dentro do município) de leishmaniose visceral americana.
Sintomas
A leishmaniose visceral americana é uma doença crônica, caracterizada por febre de longa duração, perda de peso, fraqueza, anemia e crescimento do baço, entre outras manifestações. A leishmaniose visceral tem tratamento para humanos, é gratuito e é disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
Os cães infectados pelo parasito podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes, são fonte de infecção para o inseto transmissor e, portanto, um risco à saúde pública. Os sintomas da doença em animais são: apatia, lesões de pele, quedas de pelos, emagrecimento, lacrimejamento e crescimento anormal das unhas. A única maneira de detectar a infecção nos cães é através de exames de laboratório específicos. O tratamento em cães não é recomendado pelo Ministério da Saúde por não apresentar eficácia comprovada.
O mosquito transmissor da doença costuma picar ao entardecer e durante a noite, e suas larvas se criam em chão de terra, em locais sombreados, perto de árvores, folhagens e em abrigos de animais.
Ações de prevenção e combate
Para que o combate ao mosquito vetor seja realmente eficaz é fundamental que a população colabore. É dever de todos os cidadãos – não somente dos moradores da área onde morava a cadela doente – manter a casa e o quintal livres de matéria orgânica, recolhendo folhas de árvores, fezes de animais, restos de madeira e frutas, sendo que todo esse lixo deve ser embalado e fechado em sacos plásticos. Além disso, é necessário evitar a criação de porcos e galinhas em área urbana. Os proprietários de terrenos desocupados devem adotar estas mesmas medidas.
Também são cuidados importantes que contribuem para o controle da Leishmaniose Visceral Americana: colocar telas finas em janelas e portas de casa, manter a saúde e higiene dos animais e não permitir que o cão fique solto nas ruas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário