Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

domingo, 30 de setembro de 2012


Leishmaniose é diagnosticada em 40% dos cães examinados em Dourados
Sexta-feira, 21 de Setembro de 2012

Diário MS
COLEIRA repelente é uma das estratégias para espantar o mosquito transmissor da leishmaniose
Fabiane Dorta
Foram feitas este ano 498 coletas de sangue em cães com suspeita de leishmaniose em Dourados, para exame de comprovação da doença. Destes, em 40,9% o resultado foi positivo. O índice é considerado preocupante, não só pelo risco à saúde humana, mas também porque a orientação do Ministério da Saúde é que o destino dos animais contaminados seja a eutanásia.

Ainda é aguardado o resultado de 10 destas coletas que já foram encaminhadas ao Lacen (Laboratório Central), referência no exame em Mato Grosso do Sul. Já outros 204 cães foram considerados positivos para a doença em 2012.
Segundo Rosana Fernandes, diretora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), nem sempre é feita a eutanásia destes animais, já que a decisão fica a critério dos donos. No entanto, reitera que o tratamento medicamentoso aplicado nos animais para combater a leishmaniose apenas ameniza os sintomas, mas não extermina a doença.
“O animal é tão vitima quanto a gente, mas não existe ainda uma vacina contra a leishmaniose e a doença também não tem cura para os animais. O problema é que eles são reservatórios, por exemplo, se o inseto [flebótomo] picar um animal que tenha a doença pode levar para o dono da casa, toda a família fica vulnerável”, explica a diretora.
A eficácia na decisão do Ministério da Saúde em sacrificar os animais é frequentemente questionada por Ongs (Organizações Não Governamentais) ligadas aos direitos dos animais e profissionais de saúde. Uma das defesas é pelo tratamento e aplicação de vacina nos cães afetados. “Enquanto o Ministério não reconhece nenhuma vacina, nós temos que adotar o protocolo”, explicou Rosana.
A postura do CCZ é a conscientização dos moradores quanto os mecanismos deprevenção contra a leishmaniose, através do controle da proliferação do mosquito. “O inseto que transmite a doença não precisa de água, ele precisa de material orgânico em decomposição para se proliferar; por isso é importante manter sempre os quintais limpos”, orientou a diretora.
Ela lembra ainda que é possível denunciar ao órgão de forma anônima os moradores que não cuidam de seus quintais, para que agentes possam ir até o local orientar ou multar o proprietário do terreno, quanto necessário.
Quando detectado um caso é feita uma ‘borrifação’ no bairro e são instaladas armadilhas para descobrir o vetor da doença. Em Dourados, a maior parte dos cães contaminados foi detectada na região sudeste da cidade, próximo ao bairro Izidro Pedroso e parte do Jardim Santo André.

Marília registra 5º caso de leishmaniose em cães

Última ocorrência foi confirmada em animal que vivia no bairro Palmital

Antde 1ZoomProx
APOIO - Nobru Tanabe é favorável a realização de exames para constatação da leishmaniose - Foto: Paulo Cansini
O inquérito canino promovido pela Divisão Municipal de Zoonoses identificou o 5º cão com Leishmaniose em Marília. O animal que habitava casa de família no bairro Palmital, zona norte da cidade, foi recolhido ao centro de Vigilância Ambiental e deverá sofrer eutanásia para impedir a transmissão da doença ao homem, que pode ocorrer através da picada do mosquito palha. O último de Leishmaniose humano foi diagnosticada em outubro de 2011 na cidade.
Nesta semana os trabalhos dos agentes de saúde estão concentrados no bairro Palmital em um raio de 200 metros da residência onde foi confirmado o quinto caso. “Além da aplicação dos exames, os funcionários também realizam a avaliação do imóvel e ainda buscam sintomas da doença. É um trabalho completo”, explica o supervisor da divisão de Zoonoses, Lupércio Garrido.
O aposentado Nobru Tanabe, 77, que tem dois cachorros e mora no bairro Palmital, aprova as investigações desenvolvidas pela Zoonoses. “Sempre que posso levo os animais ao veterinário para uma análise, mas estes exames são importantes para que não ocorra a contaminação”.
Na sequência os trabalhos de diagnóstico da doença devem ser realizados nos bairros Bandeirantes e Altaneira.
Garrido explica que a amostra também é enviada ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos, da Fiocruz no Rio de Janeiro para realização de estudos científicos e comprovação da contaminação.
Isto porque, por enquanto, Marília ainda é considerada “em investigação com presença do vetor e transmissão humana”, pelo único caso da criança contaminada no ano passado. Garrido comenta que a reclassificação vai acelerar e facilitar as ações de controle da doença.
“A partir dessa modificação junto ao Ministério da Saúde os testes rápidos realizados servirão como evidência da contaminação caso derem positivo”.
A Divisão de Zoonoses recebe 300 kits mensalmente.
SINTOMAS
Nos cães a progressão da doença é lenta e de difícil diagnóstico. Entre os sintomas nos animais estãoemagrecimento, área com perda de pelo e crescimento exagerado dos pelos.

sábado, 29 de setembro de 2012

Hebe Camargo, PAZ AMOR E APLAUSOS ...e a estrela continuará a brilhar

Nossa homenagem à Diva da televisão brasileira, a apresentadora HEBE CAMARGO. Nossa apoiadora na causa e apaixonada por animais, tutora de 6 cães, atendeu nossa equipe para fotografar om seu cãozinho Fendi e numa troca de olhares admirados de Grande Otelo, (mascote da campanha), com ela tiramos a foto que foi a vedete da campanha, batizado como "lambselinho" Otelo e Hebe eternizaram sua amizade.
Temos a certeza de que ela fez a diferença nessa terra, com sua Luz e Amor incondicional aos animais e ao seu próximo..


Muita Paz!!!

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Pesquisadores ingleses estudam leishmaniose na região

MONIQUE BUENO 
 


Segunda-Feira - 24/09/2012 - 10h04



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Atualização: 10h16 de 24/09/2012

Paulo Gonçalves/Folha da Região - 21/09/2012
               
A pesquisadora Cáris Maroni Nunes, da Unesp de Araçatuba, mostra insetos capturados para pesquisa


Trinta e três municípios da região de Araçatuba foram escolhidos por grupos de pesquisadores de duas universidades da Inglaterra - Keele e Warwick -, para servir de campo de estudos para o controle da leishmaniose. O objetivo da pesquisa é avaliar se a utilização dos feromônios associados ao inseticida diminui o número dos mosquitos transmissores da doença (Lutzomyia longipalpis), conhecido como mosquito-palha, e, em consequência, os casos em cães e humanos. Os feromônios são substâncias químicas emitidas por animais e insetos de uma mesma espécie para permitir o reconhecimento sexual.

Os dois grupos de pesquisadores receberam recursos do Wellcome Trust - principal fonte não-governamental britânica de investimentos para a pesquisa biomédica, e contam com o apoio, no Brasil, da Fiocruz, da Faculdade de Medicina Veterinária da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e das secretarias de Saúde dos municípios participantes na realização do projeto. Segundo a professora adjunta em Epidemiologia Veterinária e Saúde Pública da Unesp, Cáris Maroni Nunes, a região de Araçatuba foi escolhida pelo pesquisador sênior do grupo, Gordon Hamilton, da Universidade de Keele, que já morou em Belém (PA) e também conhece a incidência de casos da doença na região paulista.

Cáris, que atua como pesquisadora colaboradora no estudo, disse que Hamilton escolheu a região por ser bem urbanizada e ter um histórico da leishmaniose. "Eles estão trabalhando nessa pesquisa há aproximadamente um ano e pretendem terminá-la dentro de dois anos", disse. A Folha da Região tentou contato com Hamilton e também com o outro pesquisador sênior, David Orion Courtenay, de Warwick, por e-mail, mas não obteve sucesso.


quinta-feira, 27 de setembro de 2012


VOLTA REDONDA
Leishmaniose preocupa no Eucaliptal
Publicado em 24/9/2012, às 18h1
 

Joseane Ramos
joseane.ramos@diariodovale.com.br
Volta Redonda
Moradores do bairro Eucaliptal reclamam do abandono de uma área conhecida como Grota, na Rua Espírito Santo - que, segundo eles, nunca recebeu limpeza apropriada. Ainda de acordo com a população, as manilhas de esgoto já estouraram e há foco de dengue, além de existir animais peçonhentos no local.
A moradora Camila Gonçalves Fernandes disse que foi feita uma análise no local e constatada a existência de insetos que causam leishmaniose - doença causada por protozoários do gênero Leishmania, os quais se espalham através da picada do mosquito palha (ou birigui).
- Os funcionários do Centro de Controle de Zoonoses vieram aqui, colocaram armadilhas e chegaram à conclusão de que há mosquitos que causas leishmaniose, porém não limparam o lugar e nem voltaram para trazer o resultado do sangue que colheram da minha cachorra, dizendo se ela está infectada ou não pela doença - explicou.
Camila afirmou ainda que os próprios moradores do bairro fazem a limpeza da área.
- A prefeitura disse que se trata de área florestal, e que por isso não pode derrubar as árvores. Nós, moradores, é que temos que limpar o lugar, porque ninguém mais faz isso - disse.
O morador Luís Roberto Santos afirmou que, além do inseto palha, existe muitos pernilongos no local, mesmo com a passagem do carro fumacê.
- Os pernilongos invadem nossas casas, e a gente não quer ter dor de cabeça com isso. O carro fumacê até passa por aqui, mas não chega lá em baixo, por isso é preciso limpeza urgente - explicou.
A também moradora Tânia Maria de Castro, que teve que entregar seu animal a Zoonoses ontem por estar infectado com a doença, afirmou que a solicitação dos moradores é que a prefeitura e os órgãos responsáveis tratem do local.
- A partir do momento que o animal realmente está doente não podemos correr riscos, e temos que entregá-lo; mas não adianta só matar o cachorro, tem que cuidar do lugar que está contaminado - acredita.
Resposta do CCZ
Segundo informações do coordenador do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Rogério José da Silva, após o recolhimento de amostras de sangue de 200 animais no bairro - com a autorização dos proprietários - e um primeiro exame de triagem, 34 animais apresentaram resultado positivo para a leishmaniose. Estas 34 amostras foram enviadas para exame confirmatório no Laboratório Oficial da Secretaria Estadual de Saúde, onde 19 casos foram confirmados. Destes, 12 cães passaram por eutanásia e um morreu naturalmente por causa da doença.
Em relação ao procedimento de eutanásia, o coordenador do CCZ explicou que, após a confirmação laboratorial da leishmaniose, o animal é sedado ainda na residência do proprietário, e então é levado para o Centro. O proprietário e os familiares são convidados para acompanhar todo o procedimento, sendo respeitado o momento de despedida com os animais.
Logo após, o cachorro recebe uma anestesia e é aplicado em seguida o medicamento para a eutanásia. Todo o procedimento é realizado por médicos veterinários, dentro das normas legais vigentes determinadas pelas portarias do Conselho Federal de Medicina Veterinária. 
Esta etapa faz parte do Plano de Ação de Combate à Leishmaniose, realizado pela Secretaria Municipal de Saúde por meio do CCZ. O objetivo é evitar o contágio de seres humanos pela leishmaniose visceral.
Em relação à limpeza do local, a prefeitura informou que o serviço público já colocou em sua programação a limpeza urgente do local.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Fortaleza e Eusébio recebem coleiras do projeto de controle de calazar através do Ministério da Saúde

http://g1.globo.com/ceara/noticia/2012/09/fortaleza-e-eusebio-recebem-projeto-para-controle-do-calazar.html
26/09/2012 09h17 - Atualizado em 26/09/2012 18h22

Projeto visa encoleirar cães com repelentes.
Instrumento é recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

Do G1 CE
Comente agora
Fortaleza e o município de Eusébio, na Região Metropolitana, participam nestas terça (25) e quarta-feira (26) do projeto-piloto do Programa Federal de Controle da Leishmaniose Visceral, o calazar. O projeto visa controlar a doença com uso de coleira munidas com deltametrina, repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial da Saúde como uma das principais formas de controle da doença.
A coleira é indicada para o controle dos insetos transmissores da doença, moscas e como auxiliar no controle de carrapatos e pulgas. As coleiras serão distribuídas gratuitamente pelo governo, acompanhadas por um exame de sangue de rotina, realizado para diagnosticar a evolução da doença na comunidade canina.
Casos na capital
Segundo informações do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), órgão responsável pelo controle de doenças transmitidas por animais, somente no ano passado, foram confirmados 241 casos humanos, com oito óbitos em Fortaleza.
A realização de 113.527 exames preventivos em cães nas cidade, em 2011, diagnosticaram 5.024 casos caninos positivos. Já em Eusébio, foi confirmado um caso humano de leishmanionse visceral e a realização de 2.803 exames preventivos, em 2011, segundo o Centro de Controle de Zoonoses.
Bairros agraciados
Em Fortaleza, os bairros que receberão o encoleiramento serão o Bom Jardim e Messejana. Agentes passarão em casa em casa distribuindo as coleiras. Segundo o coordenador de controle de calazar em Fortaleza, Sérgio de Oliveira Franco, a expectativa é de atender cinco mil animais em cada bairro. Os que receberão o monitoramento serão Barra do Ceará e Mondubim. No Eusébio, o encoleiramento ocorre nos bairros Amador, Bela Fonte, Coaçu, Encanta, Guaribas, Lagoa dos Pássaros, Olho d'Água e Timbu, enquanto Autódromo, Centro, Parnamirim, Parque Havaí e Urucunema recebem o monitoramento.
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domingo, 23 de setembro de 2012

Votuporanga confirma primeira morte neste ano por leishmaniose


22/09/2012 18h05 - Atualizado em 22/09/2012 18h05

Paciente, 76 anos, morreu na última quinta-feira após uma infecção.
Setor de controle de endemias e zoonoses fez pesquisas no bairro.

Secretaria de Saúde orienta sobre cuidados contra leishmaniose 
A Secretaria de Saúde de Votuporanga por meio do Centro de Controle de Zoonoses, CCZ, orienta sobre os cuidados contra a leishmaniose, de maneira a prevenir a doença tanto em cães como em humanos. Diversas ações estão sendo tomadas para amenizar a situação no município, envolvendo parcerias e o apoio da população, que são os principais colaboradores para que o problema possa extinguir-se. 


O médico veterinário da unidade, Élcio Sanches, apresenta as maneiras que todos podem agir de acordo com o trabalho que o CCZ promove em Votuporanga. “Entre a programação de prevenção, estão a coleta, o manejo ambiental e arrastão, a retirada de galinhas e castração de cães. A Secretaria também elabora capacitações e treinamentos para os profissionais, com isso, agentes de saúde quando fazem as visitas nas casas já orientam os moradores”, cita.
Votuporanga recebe apoio do Comitê Estadual de Leishmaniose de São Paulo e do Instituto Fundação Osvaldo Cruz, por meio do pesquisador Mauro Marzochi. “De 2011 para 2012 tivemos uma queda de casos em cães de 2,7%. Não contamos ainda com uma vacina preventiva, mas os cães podem usar uma coleira repelente impregnada de deltametrina 4% e os proprietários devem evitar passeios das 19h às 22h, por ser o horário de maior movimentação do mosquito”, alerta Élcio Sanches.

Coleta
Em relação à coleta, a solicitação é feita por telefone, pessoalmente ou por denúncia. Feita ela, é digitalizado o cadastro do cão coletado, quando negativo é encerrado a ficha e quando positivo é realizado o exame Elisa para confirmar se é leishmaniose ou não. Caso o exame também seja negativado, a ficha é encerrada, ao contrário, os examinadores da área levam o resultado até a casa do morador, explicam o procedimento da eutanásia do cão e, se necessário, realizam mais uma coleta ou o proprietário faz novo exame em clínica particular, se assim preferir.
Com a autorização da eutanásia, o CCZ recolhe o animal e o veterinário realiza o procedimento e a parte educativa de cuidados com o quintal. “Essa etapa é de extrema importância, pois o mosquito transmissor fica em locais com muitas árvores, folhas, galhos, lixos, e até mesmo em restos de frutas. O cuidado é essencial, pois a doença atinge cachorros e humanos”, adverte Sanches.

Manejo Ambiental e Arrastão
As ações de manejo ambiental e arrastão podem ser solicitadas por telefone, pessoalmente, por denúncia e pelas visitas nas casas. Após a solicitação, os supervisores visitam o local, avaliam e orientam os moradores quanto a retirada de matérias orgânicas, entulhos, troncos, recicláveis, poda de árvores e limpeza do jardim. A Prefeitura também doa caçambas para pessoas de baixa renda, deficientes físicos e acamados para facilitar o trabalho de limpeza. O supervisor estabelece um prazo para a limpeza e retorna ao local, caso não esteja de acordo, o morador é orientado novamente. Para o arrastão o CCZ conta com o apoio da Saev Ambiental, Converd e Secretaria de Obras.

Retirada de galinhas
As notificações para retirada de galinhas podem ser feitas da mesma maneira que o manejo ambiental, aponta o médico veterinário. “O supervisor avalia o local e orienta o motivo de se eliminar as aves, estabelece um prazo para o mesmo e caso não seja cumprida a notificação é encaminhada para a Vigilância Sanitária”, explica.

Castração
O cadastro para castração pode ser feito por telefone ou pessoalmente e também em cães negativados na suspeita da leishmaniose. O proprietário vai até o Secez, Setor de Controle de Endemias e Zoonoses, preenche o protocolo de autorização de castração e leva uma guia até a clínica veterinária autorizada. A prevenção é para cães, cadelas, gatos e gatas e é preciso realizar jejum de 12 horas antes de castrar.

Capacitações
Em agosto, Votuporanga participou da Semana Nacional de Combate Contra a Leishmaniose. O evento contou com palestras ministradas para os Agentes Comunitários de Saúde e aberto a toda população. O objetivo foi estimular ações educativas e preventivas, por intermédio de capacitações em unidades básicas de saúde e consultórios municipais.
Na ocasião, a profissional de Informação, Educação e Comunicação do Secez, Adelice Silva, ressaltou o quanto à participação da comunidade é fundamental para o controle da doença. “É importante o conhecimento dos sintomas, tratamento, forma de transmissão e medidas preventivas, para isso, também contribuímos com atividades de informação e divulgação realizadas constantemente com entregas de panfletos”.
No mês de julho, o pesquisador do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, Dr. José Eduardo Tolezano, apresentou a dezenas de coordenadores de saúde, veterinários e funcionários o novo procedimento de exame para detectar a leishmaniose. O evento foi dividido em duas etapas, sendo a primeira teórica e a segunda na prática.

Sintomas
Os cães infectados pela leishmaniose podem não apresentar sintomas por um longo período de tempo. É preciso se atentar em lesões cutâneas, descamação e queda de pelos; úlceras de pele em orelhas, focinho, cauda e articulações; pelo opaco; crescimento anormal das unhas; aumento dos gânglios; conjuntivite; coriza; diarréia; perda de apetite; apatia e emagrecimento.
Já nos humanos os sintomas podem ser identificados por meio de febre com duração prolongada, emagrecimento, fraqueza, prostração, anemia, hemorragias, icterícia, palidez e queda do estado geral.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (17) 3405 9786, no Setor de Controle de Endemias e Zoonoses, que fica na Secretaria da Saúde, na rua Santa Catarina, 3890. Já o Centro de Controle de Zoonoses ‘Dr. Danilo Alberto Galera’ atende pelo telefone (17) 3422 6273 e fica avenida da Liberdade, s/n, 6º Distrito Empresarial.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Cai o índice de leishmaniose visceral canina em Uberlândia

Uberlândia tem um dos mais baixos índices de leishmaniose visceral canina dos últimos anos. Nos últimos três anos, a taxa de prevalência tem se mantido abaixo do máximo preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 2%. Segundo levantamento do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o índice registrado em Uberlândia em 2010 foi de 1,25%. Em 2011, caiu para 0,49% e em 2012 o índice está em 0,23%.
O trabalho realizado por agentes que trabalham no Programa de Controle de Leishmaniose do CCZ tem contribuído para reduzir o contágio pelo flebotomíneo, também conhecido como mosquito palha. “As pessoas estão mais conscientes e colaboram com o trabalho dos nossos agentes, seguindo as orientações para não permitir a proliferação do mosquito que pode atingir os cães e também os humanos”, disse a médica veterinária Márcia Beatriz Cardoso de Paula, coordenadora do Programa de Controle de Leishmaniose do CCZ,
Para evitar a disseminação do mosquito palha, a principal medida recomendada pelos agentes é a limpeza das áreas, com poda de árvores, capina do mato e retirada de matéria orgânica como folhas, troncos e frutos apodrecidos.
Além do trabalho de conscientização, os agentes do Programa de Controle de Leishmaniose buscam localizar o mosquito palha com a instalação de armadilhas em diversos bairros. O equipamento emite uma luz que atrai vários insetos, inclusive o mosquito palha. A armadilha possui uma ventoinha que suga o vetor para um saco coletor. Quando é encontrado o flebotomíneo, os agentes coletam sangue dos cães para verificar se os animais foram atingidos pela doença. Após a coleta do sangue, o material é analisado no Laboratório de Sorologia, do CCZ e, se o resultado for positivo, o animal deve ser levado para o CCZ e eutanasiado, pois não há tratamento para a Leishmaniose.
Sobre o vetor
  1. O mosquito flebotomíneo (mosquito palha) é menor do que os pernilongos comuns;
  2. Somente as fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente no período noturno;
  3. As fêmeas depositam os ovos em lugares úmidos, ricos em matéria orgânica (folhas secas e materiais em decomposição).
Sintomas no cão
  1. Queda de pelos;
  2. Unhas grandes;
  3. Feridas no focinho e orelhas;
  4. Emagrecimento;
  5. Fraqueza;
  6. Lacrimejamento.
Sintomas no home
  1. Febre prolongada;
  2. Fraqueza e emagrecimento;
  3. Barriga inchada (aumento do fígado e do baço)
  4. Tosse seca;
  5. Queda de cabelos;
  6. Cílios prolongados.
Faça sua parte
  1. O cão com suspeita de Leishmaniose deve ser notificado ao CCZ. Se detectada a doença, deverá ser recolhido, pois não existe tratamento;
  2. Permita que o agente de saúde examine o seu cão;
  3. Exija do seu veterinário a notificação da doença ao CCZ;
  4. As criações de animais domésticos devem ser afastadas da habitação e, a limpeza destes, assim como a do quintal, deve ser feita com a maior frequência possível para evitar a proliferação do vetor.
Centro de Controle de Zoonoses – Programa de Controle da Leishmaniose: Avenida Alexandrino Alves Vieira, 1423, bairro Liberdade. Telefone: (34) 3213-1470
Fonte: Secom/PMU

Ações de prevenção da leishmaniose em Campinas

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Da amiga Vivi Vieri.



Bom dia a todos!


O Brasil mata,a doença aumenta.
Trabalhos científicos cada vez mais comprovam que matar não vai evitar a doença em humanos e que tratar o cão é possível.
O mundo trata e nós que estamos certos???
Antes de ficarmos afirmando que matar é o correto, vamos estudar, vamos ler e assim saberemos o que fazer, mas com conhecimento e embasado em ciência.
Quem se informa faz acontecer!
abs 
Vivi Vieri


A prevalência de canino infantum Leishmania infecção na província de Sichuan, sudoeste da China detectado por PCR em tempo real

http://www.parasitesandvectors.com/content/4/1/173 




Brasil / Cacoal
Número de casos de leishmaniose em Cacoal preocupa autoridades
Quarta, 12 de Setembro de 2012 - Atualizado em 11h48min 

No município, até julho de 2012 foram registrados 16 casos. Profissionais de saúde realizam curso sobre doenças endêmicas. 

O número de casos registrados de leishmaniose em Cacoal, RO, preocupa autoridades de saúde. Segundo Ivanir Gromman, secretária municipal de saúde em 2011, 24 casos foram confirmados da doença, em 2012, até julho, já foram contabilizados 16. "São números preocupantes, daí a importância da informação para os profissionais de saúde sobre os tratamentos possíveis”, diz a secretária.
 
De acordo com Ivanir, quando há casos confirmados de leishmaniose, a vigilância sanitária é direcionada ao possível local de infecção. “O que mais preocupa é que a maioria dos casos são mais facilmente contraídos no setor rural, mas vários registros estão sendo feitos na zona urbana", explica Ivanir.
 
Um curso sobre doenças endêmicas está sendo ministrado no município aos profissionais do setor da segunda regional estadual de saúde. Doenças como leishmaniose, esquistossomose, doença de chagas e paracoccidioidomicose são alguns dos temas abordados nas palestras que ocorrem no auditório do Hospital Regional de Cacoal (HRC).
 
Para Eleildon Mendes Ramos, coordenador do núcleo de endemias da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), a capacitação vem com a finalidade prevenção dessas doenças.
 
“Em 2011, foram mais de 900 casos de leishmaniose no Estado. Este ano, até agosto, os casos já passam de 50% desse total. Uma vez que não há medidas científicas eficazes para prevenção dessa doença, trabalhamos no cuidado com os pacientes e na prevenção com os moradores do setor rural, como o uso de repelentes e de camisetas com mangas compridas evitando maiores consequências, como a morte”, afirma Eleildon.
 
O programa de atualização de doenças endêmicas aos profissionais de saúde segue até a sexta-feira (14) em Cacoal.

Autor: Paula Casagrande
Fonte: Globo G1/RO

Laboratório constata leishmaniose em 55,2% dos cães

ANAHI ZURUTUZA 12/09/2012 00h00
 
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Foto: Álvaro Rezende/Correio do Estado
Cão abandonado em bairro da Capital foi recolhido por voluntários
Metade dos cães testados em Mato Grosso do Sul este ano foi diagnosticada comleishmaniose. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), de 1º de janeiro a 8 de agosto deste ano, 7.017 cachorros foram examinados pelo Laboratório Central (Lacen) e o resultado foi positivo em 3.879 casos, 55,2% do total.
Para as autoridades em saúde pública, o índice é alto, embora o número de testados represente apenas 1,51% da população canina estimada do Estado – 463.613 cães – e a quantidade de animais contaminados 0,83%. A política do Ministério da Saúde é eutanasiar os cachorros para evitar que humanos contraiam a doença, mas o protocolo é questionável, segundo outros especialistas.
O médico veterinário André Luis Fonseca, presidente da Comissão de Leishmaniose do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), afirma que o exame não é conclusivo. 
Fonseca afirma que mesmo que todos os cães fossem eliminados, a leishmaniose em humanos não deixaria de existir. 
Leia mais no jornal Correio do Estado


Notícias

Saúde confirma mais dois casos positivos de leishmaniose em Prudente; um é importado

Terça-feira, 11 de Setembro de 2012
Após divulgar na tarde de ontem (10/09) o 17º caso de Leishmaniose Visceral Americana (LVA) em cães, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), de Presidente Prudente, confirmou nesta terça-feira (11) outros dois novos casos da doença, sendo um autóctone (contraído dentro do próprio município) e um importado. Este último trata-se de um animal que veio de Campo Grande (MS) e habitava no Jardim Regina. Já o que contraiu a doença na cidade estava no bairro Humberto Salvador. Os dois cães, segundo o diretor do CCZ, Célio Nereu Soares, já foram recolhidos pelos funcionários do órgão, e estão em área isolada, sem contato com outros animais. Ambos, além do cão recolhido ontem, devem ser eutanasiados amanhã (12).
Por conta dos novos registros, o município contabiliza agora um total de 19 casos, sendo 11 autóctones e oito importados. Os últimos três positivos foram confirmados numa leva que somou aproximadamente 200 exames, e que acabou sendo divulgada entre ontem e hoje. “Parecem muitos, mas não são, mesmo porque a taxa é baixa se levarmos em consideração a realidade de outras cidades da região, a quantidade dos 8.700 resultados emitidos de janeiro até agora, e os números do ano passado, quando foram registrados 47 casos de leishmaniose, sendo 32 autóctones e 15 importados. Neste [ano], nós já estamos em setembro, o que mostra que a taxa de animais contaminados está diminuindo”, analisa.
Uma outra observação importante feita pelo diretor do CCZ é que até agora Prudente ainda não registrou nenhum caso de leishmaniose na população humana. “Isso mostra que o trabalho de prevenção por parte da Secretaria Municipal de Saúde está sendo bem feito, inclusive com a retirada de animais contaminados do convívio social”, garante, finalizando que hoje os agentes de apoio de controle de zoonoses estão mobilizados no Bosque e em locais onde existem animais suspeitos de estarem portando a doença. Por isso, é justamente nestes espaços que eles fazem o trabalho de bloqueio e coleta de sangue, com o objetivo de verificar se existe ou não animal doente.
Fonte: Secretaria Municipal de Comunicação

Após exames

Centro de Zoonoses de Corumbá (MS) recolhe cães com leishmaniose

13 de setembro de 2012 às 10:00

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) iniciou na última segunda-feira (10), a captura de cães com leishmaniose, doença transmitida pela picada de mosquitos do gênero Flébotomo, conhecido também como mosquito palha. O trabalho faz parte do inquérito canino que está sendo desenvolvido pela Secretaria de Saúde da Prefeitura em duas regiões da cidade, conforme recomendação do Ministério da Saúde.
A supervisora chefe do Centro de Zoonoses, bióloga sanitarista Grace Bastos, informou que a captura dos cães inbfectados pela doença está ocorrendo agora, após a realização dos exames laboratoriais. “Na medida que os resultados vão sendo informados, encaminhamos para o canil, para que seja providenciada a captura do animal infectado”, observou.
Segundo a bióloga, para que seja feito o recolhimento do animal com a doença, é desenvolvido um trabalho educativo junto ao tutor, mostrando a ele a necessidade de encaminhar o cão ao CCZ para a eutanásia. “Não há tratamento. Se o animal permanecer na residência, o risco de contaminar outros animais é grande, isto sem contar o risco causado ao ser humano. Por isso é importante entregar o animal infectado para que o CCZ tome as devidas providências”, explicou.
A captura começou agora após realização de um trabalho iniciado com a coleta do sangue do animal em duas regiões da cidade, no Previsul e na Nova Corumbá, que atendeu também o Loteamento Pantanal, Guanã I e II, Kadweus. “A cobertura foi de 80%. A equipe coletou sangue de cerca de dois mil animais”, comentou.
O primeiro exame laboratorial foi o Diagnóstico Rápido para Leishmaniose. Segundo Grace, em caso do teste apontar resultado positivo, uma amostra é encaminhada para o laboratório do CCZ para que seja feita uma contra prova com outra técnica laboratorial, o Elisa. “Esta é mais uma etapa do inquérito canino. A pessoa que se negar a entregar o animal doente, terá que assinar um termo de responsabilidade e será informado sobre todos os riscos”, reforçou.
Grace informou que não tem um número exato de animais infectados. Segundo ela, os exames continuam sendo feitos e na medida que o resultado positivo vai sendo emitido, a equipe do CCZ vai a campo, para recolher o animal com leshmaniose. Destacou que, após esta nova etapa, a Centro de Zoonoses realizará mais um bloqueio, a partir de outubro, em todas estas localidades.
Fonte: MS Notícias

Bauru registra três novos casos de Leishmaniose

Quinta, 13 de Setembro de 2012Aumentar tamanho da letraDiminuir tamanho da letra
 A Secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Saúde Coletiva, informa a confirmação de 03 novos casos de Leishmaniose Visceral Americana (LVA), pelo Instituto Adolfo Lutz, em Bauru, nesta quinta-feira, 13/09, sendo um referente a 2011 e dois referente a este ano.
 
São eles:
 
2011
 
Um adulto, do sexo feminino, 55 anos, moradora da Vila Dutra, tratada no Hospital Manoel de Abreu.
 
2012
 
Duas crianças, sendo uma de 06 meses de idade, do sexo masculino, moradora do Jd. Vitória e a outra do sexo feminino, 7 anos, moradora da Vila São João, ambas tratadas no Hospital Estadual de Bauru.
 
Sendo assim, o município totaliza, até o momento 19 casos da doença, em 2012 e 02 óbitos (ambos referentes a casos cujos sintomas tiveram início em 2011).
 
Em 2011 foram registrados 44 casos de LVA em Bauru, com 03 óbitos.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Araguaína (TO) inicia projeto de encoleiramento em massa de cães para o controle do Calazar

Ação inédita no mundo leva à cidade de Araguaína-TO o encoleiramento de cães pelo Ministério da Saúde, visando reduzir a infecção em humanos e a morte de cães pela eutanásia
                                                                                                            
Araguaína foi contemplada com uma estratégia, inédita no mundo, para combater o avanço da leishmaniose visceral no Brasil (Calazar). Trata-se do projeto-piloto do Programa Federal de Controle da Leishmaniose Visceral (Calazar), cujo objetivo é um encoleiramento de cães com coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, principio ativo repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial da Saúde como uma das principais formas de controle da doença. A coleira é indicada como auxiliar no controle do inseto transmissor da leishmaniose (flebotomíneos), moscas e como auxiliar no controle de carrapatos e pulgas.

A cidade foi analisada pelo Ministério da Saúde e escolhida de acordo com a gravidade da doença em humanos. De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses – CCZ, de Araguaína, órgão responsável pelo controle de agravos e doenças transmitidas por animais, em 2011 foram confirmados 171 casos humanos, com 07 óbitos. A realização de 3.946exames preventivos em cães na cidade, em 2011, diagnosticaram 54% de casos caninos positivos.

“Nesse primeiro momento a cidade foi dividida em 2 áreas com características epidemiológicas semelhantes. Uma área receberá encoleiramento de 100% dos cães; a outra área será classificada como de controle da doença (não ocorrerá encoleiramento). As duas áreas serão intensamente monitoradas, explica a Dra Rosângela Magalhães Nunes, Diretora de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de Araguaína . Os bairros contemplados para o encoleiramento em massa foram sorteados pelo Ministério da Saúde e serão: Aeroporto de Araguaína, Aeroviário, Alto Bonito, Bairro de Fátima, Eldorado, São João, Senador, Balneário Jacuba, Barra da Grota, Beira Lago, Belo Horizonte, Centro, Céu Azul, Dona Nélcia, Frimar, JK, Jardim América, Jardim Belo, Jardim das Palmeiras, Jardim das Palmeiras do Norte, Jardim Esplanada, Jardim Filadélfia, Jardim Itatiaia, Jardim Paraíso, Jardim Paulista, Jardim Pedra Alta, Jardim Santa Helena, Jardim Santa Mônica, Jorge Iunes, Monte Sinai, Nova Araguaína, Olyntho Hotel, Parque Primavera, Residencial Veneza, São Miguel, Setor Aeroporto, Setor Alaska, Setor Anhanguera, Setor Carajás, Setor Cruzeiro, Setor Itaipú, Setor Martim Jorge, Setor Oeste, Setor Palmas, Setor Santa Terezinha, Setor Tiúba, Setor Urbano, Setor Vitória, Tecnorte, Vila Aliança, Vila Azul, Vila Bragantina, Vila Nova, Xixebal. Cerca de 5.000 cães receberão a coleira em Araguaína (TO).

Para Marco Castro, profissional da saúde e Gerente de Produtos da MSD Saúde Animal, esse projeto é uma grande esperança para os proprietários de cães e para o serviço público,. ”A Leishmaniose Visceral é um problema de saúde pública. A coleira à base de deltametrina a 4 % repele e mata o mosquito transmissor da leishmaniose e a conscientização do uso da coleira é fundamental para controlar a expansão da doença”, completa Marco Castro.


O projeto-piloto do Programa Federal de Controle da Leishmaniose Visceral (Calazar) é uma ação inédita no mundo, que englobará 12 cidades em sete Estados brasileiros, nas quais bairros com transmissão intensa de leishmaniose visceral em humanos serão escolhidos para o estudo. Os estados já estão definidos - Piauí, Mato Grosso do Sul, Pará, Ceará, Maranhão, Tocantins e Minas Gerais -, e as cidades estão sendo avaliadas pelo Ministério da Saúde e serão contempladas inicialmente as regiões mais críticas da doença em humanos.


As coleiras serão distribuídas gratuitamente pelo governo, de casa em casa, acompanhadas por um exame de sangue de rotina nos cães, realizado regularmente para diagnosticar a evolução da doença na comunidade canina. A previsão do estudo é de 2,5 anos. No final do projeto piloto, os bairros controle também receberão a coleira. O encoleiramento em Araguaína terá início no dia 13 de setembro de 2012.


Sobre a leishmaniose:

Leishmaniose é uma grave doença de saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade, que mata muitos cães e humanos no Brasil e no mundo. No Brasil, os casos são crescentes, inclusive com muitas mortes, mas infelizmente poucos conhecem a doença, pois é pouco divulgada e negligenciada. No Estado do Tocantins, segundo dados do Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Sinan Net, foram notificados 1.205 casos humanos entre 2007 e 2010.
- A leishmaniose visceral (também conhecida como calazar) é uma doença de grande importância para a saúde pública por se tratar de uma zoonose de alta letalidade.
- Considerada um problema de saúde pública, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos.
- Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
- Há 12 milhões de pessoas infectadas no mundo.
- Pesquisadores estimam que nas áreas endêmicas, para cada humano doente, existam 200 cães infectados.
- É a segunda doença parasitária que mais mata no mundo, atrás da malária.
- Na América Latina, o Brasil registra 90% dos casos.
- De 3,5 a 4 mil novos casos por ano em humanos são registrados no País, sendo que em torno de 200 pessoas morrem por ano.
 - A doença está cada vez mais expandindo para grandes centros. Por exemplo, as regiões Norte, Sudeste e Centro Oeste, que até pouco tempo não tinham casos da doença, passaram de 26% do total de casos em 2001 para mais de 52% do total de casos em 2008.
 - O protozoário Leishmania chagasi, causador da Leishmaniose Visceral é transmitido aos seres humanos através da picada de um inseto que também pode transmitir a doença ao cão doméstico.  O cão infectado contaminado serve de fonte de infecção para outros insetos que se alimentam do sangue dele, e esse fato dificulta o controle da doença no meio urbano, visto que o cão infectado contaminado pode permanecer sem sintomas por muito tempo. O cão é considerado o principal reservatório da doença em contato direto com humanos, porém ele não transmite a doença diretamente para o ser humano através da lambedura, arranhadura ou mordedura.
 - Apesar de classificada inicialmente como doença de caráter eminentemente rural, os desmatamentos e os processos migratórios, somados ao crescimento desordenado, tem sido apontados como os principais determinantes para a expansão e alteração do perfil epidemiológico da doença no Brasil, facilitando a urbanização.
 - No cachorro, o tratamento não é regulamentado pelo Ministério da Saúde. O sacrifício de animais para controlar a doença é bastante contestado, pois  gera muito  desconforto nos proprietários, que têm o animal como ente da família (questão social envolvida). No ser humano não há a cura parasitária, apenas a cura clínica, ou seja, a pessoa continuará infectada, porém depois de tratada pode não apresentar sintomas. Aqui, também vale ressaltar que os medicamentos para tratamento em humanos são cardiotóxicos, ou seja, alguns pacientes não toleram o tratamento.
- Os sintomas mais visíveis aos donos de animais são as feridas na pele, principalmente nas saliências ósseas e o emagrecimento acentuado, porém, os proprietários mais atentos perceberão também que o animal está diferente (abatido, fraco), sem apetite, com as mucosas pálidas (anemia), algumas vezes apresentando volume abdominal aumentado e o crescimento exagerado do tamanho das unhas. Nos humanos a doença provoca apatia, febre, perda de peso, anemia e um aumento acentuado no tamanho do baço.
 - Com vistas à prevenção, é de vital importância que os donos de cães ajudem no combate e controle da doença. Eles devem utilizar medidas que diminuam o risco do cão se infectar, como o uso de coleira impregnada com deltametrina à 4%, recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como umas das formas decontrole da doença. Com a coleira, que possui efeito inseticida (mata o mosquito), o encoleiramento em massa demonstra diminuição de forma significativa da incidência da doença nos humanos e do uso de inseticidas, prejudiciais ao meio ambiente. O encoleiramento dos cães pelo Ministério da Saúde pode ser um grande avanço na  forma de controlar a doença. Além disso, essa ação pode evitar que o Brasil passe de uma situação endêmica para uma situação epidêmica, de descontrole. Atitudes simples, como a limpeza de quintais com a remoção de fezes e restos de folhas e frutos em decomposição, também ajudam a combater a doença, uma vez que o mosquito deposita seus os ovos em locais ricos em matéria orgânica.

Sobre a MSD Saúde Animal

Hoje a Merck (conhecida como MSD fora dos Estados Unidos e do Canadá) é a líder mundial em assistência à saúde, trabalhando para ajudar o mundo a viver bem.  A MSD Animal Health, conhecida no Brasil como MSD Saúde Animal e nos Estados Unidos e Canadá como Merck Animal Health, é a unidade de negócios global de saúde animal da Merck.  AMSD Saúde Animal oferece a veterinários, fazendeiros, proprietários de animais de estimação e governos a mais ampla variedade de produtos farmacêuticos veterinários, vacinas e soluções e serviços de gerenciamento de saúde.  A MSD Saúde Animal se dedica a preservar e melhorar a saúde, o bem estar e o desempenho dos animais, investindo extensivamente em recursos de pesquisa e desenvolvimento amplos e dinâmicos e em uma rede de suprimentos global e moderna.  A MSD Saúde Animal está presente em mais de 50 países, enquanto seus produtos estão disponíveis em 150 mercados.  Para mais informações, visite www.msd-saude-animal.com.br.