Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012


Cai o índice de leishmaniose visceral canina em Uberlândia

Uberlândia tem um dos mais baixos índices de leishmaniose visceral canina dos últimos anos. Nos últimos três anos, a taxa de prevalência tem se mantido abaixo do máximo preconizado pelo Ministério da Saúde, que é de 2%. Segundo levantamento do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o índice registrado em Uberlândia em 2010 foi de 1,25%. Em 2011, caiu para 0,49% e em 2012 o índice está em 0,23%.
O trabalho realizado por agentes que trabalham no Programa de Controle de Leishmaniose do CCZ tem contribuído para reduzir o contágio pelo flebotomíneo, também conhecido como mosquito palha. “As pessoas estão mais conscientes e colaboram com o trabalho dos nossos agentes, seguindo as orientações para não permitir a proliferação do mosquito que pode atingir os cães e também os humanos”, disse a médica veterinária Márcia Beatriz Cardoso de Paula, coordenadora do Programa de Controle de Leishmaniose do CCZ,
Para evitar a disseminação do mosquito palha, a principal medida recomendada pelos agentes é a limpeza das áreas, com poda de árvores, capina do mato e retirada de matéria orgânica como folhas, troncos e frutos apodrecidos.
Além do trabalho de conscientização, os agentes do Programa de Controle de Leishmaniose buscam localizar o mosquito palha com a instalação de armadilhas em diversos bairros. O equipamento emite uma luz que atrai vários insetos, inclusive o mosquito palha. A armadilha possui uma ventoinha que suga o vetor para um saco coletor. Quando é encontrado o flebotomíneo, os agentes coletam sangue dos cães para verificar se os animais foram atingidos pela doença. Após a coleta do sangue, o material é analisado no Laboratório de Sorologia, do CCZ e, se o resultado for positivo, o animal deve ser levado para o CCZ e eutanasiado, pois não há tratamento para a Leishmaniose.
Sobre o vetor
  1. O mosquito flebotomíneo (mosquito palha) é menor do que os pernilongos comuns;
  2. Somente as fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente no período noturno;
  3. As fêmeas depositam os ovos em lugares úmidos, ricos em matéria orgânica (folhas secas e materiais em decomposição).
Sintomas no cão
  1. Queda de pelos;
  2. Unhas grandes;
  3. Feridas no focinho e orelhas;
  4. Emagrecimento;
  5. Fraqueza;
  6. Lacrimejamento.
Sintomas no home
  1. Febre prolongada;
  2. Fraqueza e emagrecimento;
  3. Barriga inchada (aumento do fígado e do baço)
  4. Tosse seca;
  5. Queda de cabelos;
  6. Cílios prolongados.
Faça sua parte
  1. O cão com suspeita de Leishmaniose deve ser notificado ao CCZ. Se detectada a doença, deverá ser recolhido, pois não existe tratamento;
  2. Permita que o agente de saúde examine o seu cão;
  3. Exija do seu veterinário a notificação da doença ao CCZ;
  4. As criações de animais domésticos devem ser afastadas da habitação e, a limpeza destes, assim como a do quintal, deve ser feita com a maior frequência possível para evitar a proliferação do vetor.
Centro de Controle de Zoonoses – Programa de Controle da Leishmaniose: Avenida Alexandrino Alves Vieira, 1423, bairro Liberdade. Telefone: (34) 3213-1470
Fonte: Secom/PMU

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