Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

domingo, 23 de setembro de 2012

Secretaria de Saúde orienta sobre cuidados contra leishmaniose 
A Secretaria de Saúde de Votuporanga por meio do Centro de Controle de Zoonoses, CCZ, orienta sobre os cuidados contra a leishmaniose, de maneira a prevenir a doença tanto em cães como em humanos. Diversas ações estão sendo tomadas para amenizar a situação no município, envolvendo parcerias e o apoio da população, que são os principais colaboradores para que o problema possa extinguir-se. 


O médico veterinário da unidade, Élcio Sanches, apresenta as maneiras que todos podem agir de acordo com o trabalho que o CCZ promove em Votuporanga. “Entre a programação de prevenção, estão a coleta, o manejo ambiental e arrastão, a retirada de galinhas e castração de cães. A Secretaria também elabora capacitações e treinamentos para os profissionais, com isso, agentes de saúde quando fazem as visitas nas casas já orientam os moradores”, cita.
Votuporanga recebe apoio do Comitê Estadual de Leishmaniose de São Paulo e do Instituto Fundação Osvaldo Cruz, por meio do pesquisador Mauro Marzochi. “De 2011 para 2012 tivemos uma queda de casos em cães de 2,7%. Não contamos ainda com uma vacina preventiva, mas os cães podem usar uma coleira repelente impregnada de deltametrina 4% e os proprietários devem evitar passeios das 19h às 22h, por ser o horário de maior movimentação do mosquito”, alerta Élcio Sanches.

Coleta
Em relação à coleta, a solicitação é feita por telefone, pessoalmente ou por denúncia. Feita ela, é digitalizado o cadastro do cão coletado, quando negativo é encerrado a ficha e quando positivo é realizado o exame Elisa para confirmar se é leishmaniose ou não. Caso o exame também seja negativado, a ficha é encerrada, ao contrário, os examinadores da área levam o resultado até a casa do morador, explicam o procedimento da eutanásia do cão e, se necessário, realizam mais uma coleta ou o proprietário faz novo exame em clínica particular, se assim preferir.
Com a autorização da eutanásia, o CCZ recolhe o animal e o veterinário realiza o procedimento e a parte educativa de cuidados com o quintal. “Essa etapa é de extrema importância, pois o mosquito transmissor fica em locais com muitas árvores, folhas, galhos, lixos, e até mesmo em restos de frutas. O cuidado é essencial, pois a doença atinge cachorros e humanos”, adverte Sanches.

Manejo Ambiental e Arrastão
As ações de manejo ambiental e arrastão podem ser solicitadas por telefone, pessoalmente, por denúncia e pelas visitas nas casas. Após a solicitação, os supervisores visitam o local, avaliam e orientam os moradores quanto a retirada de matérias orgânicas, entulhos, troncos, recicláveis, poda de árvores e limpeza do jardim. A Prefeitura também doa caçambas para pessoas de baixa renda, deficientes físicos e acamados para facilitar o trabalho de limpeza. O supervisor estabelece um prazo para a limpeza e retorna ao local, caso não esteja de acordo, o morador é orientado novamente. Para o arrastão o CCZ conta com o apoio da Saev Ambiental, Converd e Secretaria de Obras.

Retirada de galinhas
As notificações para retirada de galinhas podem ser feitas da mesma maneira que o manejo ambiental, aponta o médico veterinário. “O supervisor avalia o local e orienta o motivo de se eliminar as aves, estabelece um prazo para o mesmo e caso não seja cumprida a notificação é encaminhada para a Vigilância Sanitária”, explica.

Castração
O cadastro para castração pode ser feito por telefone ou pessoalmente e também em cães negativados na suspeita da leishmaniose. O proprietário vai até o Secez, Setor de Controle de Endemias e Zoonoses, preenche o protocolo de autorização de castração e leva uma guia até a clínica veterinária autorizada. A prevenção é para cães, cadelas, gatos e gatas e é preciso realizar jejum de 12 horas antes de castrar.

Capacitações
Em agosto, Votuporanga participou da Semana Nacional de Combate Contra a Leishmaniose. O evento contou com palestras ministradas para os Agentes Comunitários de Saúde e aberto a toda população. O objetivo foi estimular ações educativas e preventivas, por intermédio de capacitações em unidades básicas de saúde e consultórios municipais.
Na ocasião, a profissional de Informação, Educação e Comunicação do Secez, Adelice Silva, ressaltou o quanto à participação da comunidade é fundamental para o controle da doença. “É importante o conhecimento dos sintomas, tratamento, forma de transmissão e medidas preventivas, para isso, também contribuímos com atividades de informação e divulgação realizadas constantemente com entregas de panfletos”.
No mês de julho, o pesquisador do Instituto Adolfo Lutz de São Paulo, Dr. José Eduardo Tolezano, apresentou a dezenas de coordenadores de saúde, veterinários e funcionários o novo procedimento de exame para detectar a leishmaniose. O evento foi dividido em duas etapas, sendo a primeira teórica e a segunda na prática.

Sintomas
Os cães infectados pela leishmaniose podem não apresentar sintomas por um longo período de tempo. É preciso se atentar em lesões cutâneas, descamação e queda de pelos; úlceras de pele em orelhas, focinho, cauda e articulações; pelo opaco; crescimento anormal das unhas; aumento dos gânglios; conjuntivite; coriza; diarréia; perda de apetite; apatia e emagrecimento.
Já nos humanos os sintomas podem ser identificados por meio de febre com duração prolongada, emagrecimento, fraqueza, prostração, anemia, hemorragias, icterícia, palidez e queda do estado geral.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (17) 3405 9786, no Setor de Controle de Endemias e Zoonoses, que fica na Secretaria da Saúde, na rua Santa Catarina, 3890. Já o Centro de Controle de Zoonoses ‘Dr. Danilo Alberto Galera’ atende pelo telefone (17) 3422 6273 e fica avenida da Liberdade, s/n, 6º Distrito Empresarial.

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