Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Clodovil Hernandes, a leishmaniose foi propagada por ele através dos seus cães em 2003.

Sabendo que esta campanha só poderia existir por que Clodovil me presenteou com um cãozinho da raça PUG, vindo de Ubatuba- SP, onde os seus cães contraíram a doença. 
Não poderia deixar de colocar aqui um texto escrito por uma querida amiga que foi muito próxima de Clodovil em Ubatuba, chamada MEG RAMOS. Talentosa e sabedora de muitas coisas da vida de Clodovil, principalmente pelo gosto deles por decoração, coloco aqui um texto lindo escrito por ela para dividir com vcs...Apreciem!! Continuemos unidos para que a nossa campanha seja alcançada por muitas pessoas que ainda não conhecem a doença. Forte abraço a todos!!!

Marli Pó


História da Carochinha / Morreu O Chefe


 Uma  história para ler ...
Bom final de semana  para todos 



A  História da Carochinha
O Chefe Morreu
por Meg Ramos

17 de março de 2000 e alguma coisa...
16.14 horário nacional
O hospital Maria Lúcia, na Capital, anunciou hoje a morte cerebral Do Chefe internado ontem após sofrer um AVC (acidente vascular cerebral). A informação foi dada pelo médico, diretor técnico do hospital.
  
Os amigos e os funcionários contratados pelo escritório na Capital e em outras regiões do País estão pasmos.
 Morreu O Chefe!
Como pode? Ele estava tão bem, contente por ter ganhado um julgamento, havia comemorado naquela semana; estava cheio de planos para a próxima com jantares agendados, um almoço de domingo com uma senhora famosa!
Como pode ???

Os telefones de todos os funcionários tocam incessantemente, todos se comunicam abismados!
Um misto de espanto e assombro toma conta de todos!
“““ ““A pergunta é a mesma para todos”: “ Você  sabia que ele deixou um documento “?
A resposta de todos é negativa, ninguém sabia, mas vem à boa notícia, a Cuidadora responsável pela herança era sua amiga.
 Ufa que alívio!  Todos comentam “Ainda bem que a Cuidadora era sua amiga!”.
A Cuidadora, assim como todos ainda que abalada e muito triste, se reúne com as pessoas amigas do Chefe que estavam no local do ocorrido, todos juntos, cada um usando do conhecimento pessoal que dispunha, preparam a vinda do corpo para São Paulo; afinal ele deveria ser velado no Palácio dos Bandeirantes e sua locomoção seria em um carro de Bombeiro. 
Com a união e o empenho de cada um, as autoridades locais facilitam em tudo, do desembaraço do corpo ao translado.
 O apartamento onde ele estava morando é trancado, ficando todas as peças maravilhosas que ela possuía aos cuidados de pessoas próximas, funcionários que moram no local e trabalhavam para ele.
Os responsáveis de cuidar do escritório e do apartamento, em nome da amizade e fidelidade, desmontam o escritório, nada absolutamente nada é desviado, como cães fiéis, não deixam que uma agulha seja tocada ou mudada de lugar, não permitem que alguma imprudência aconteça, ou que alguém leve souvenires como lembrança, eles têm um dever moral, de preservar a memoria do amigo/ Chefe que acabou de falecer.
O corpo é translado.
Chega a capital sob aplausos do povo, das senhorinhas que o amam e que ele tanto amava. Flores em profusão.
A Cuidadora se junta aos amigos mais íntimos e próximos do Chefe e todos são consolados uns pelos outros e por ela, é visível o carinho e respeito que tinham por ele. Todas as manifestações de pesar e tristezas é com extrema discrição e elegância, como ele gostava que seus funcionários se portassem.
O velório transcorre em extrema paz, discretos, cada um busca seu canto em silêncio, todos estão muito tristes para, se quer, olhar para os lados.
 Unidos, todos os amigos, não se importam com o assédio da imprensa, o astro foi quem morreu O Chefe ninguém poderia brilhar mais que ele. Flashes e flashes espocavam, mas ninguém se dá conta.
No enterro, os amigos que convivam com ele, se aproximam daqueles que só conheciam por nome, unidos tornavam a tristeza menor. Amigos conhecidos e mais amigos desconhecidos sentiam a perda de um amigo.
Dias depois, a Cuidadora reúne todos os amigos dele e dentro de cada aptidão pessoal, ela como “comandante”, delega tarefas a ser providenciado, cada um terá que executar sua parte, de acordo com o que foi estabelecido na reunião, onde cada um opinou.
Os amigos especialistas na área de jornalismo/ informática promovem uma campanha nacional. Os quase 500 mil eleitores doam dois reais cada um e a essa colaboração foi acrescida outra de aproximadamente quase um milhão que ele recebeu logo após sua morte. 
A Cuidadora demonstra aos juízes o projeto de preservação da memória do Chefe, conhecido nacionalmente.
Levantadas todas as dívidas e necessitando de apoio, a casa da praia é adotada por empresas acionadas pelos próprios amigos, patrocínios são conseguidos, bancos são consultados. Brilhantemente a Cuidadora com seu modo colaborativo de ser, negocia com os credores, e assim lentamente tudo vai se acomodando e toda papelada, dentro da morosidade da justiça, vai sendo despachada rapidamente.
Todo dinheiro foi “trabalhado financeiramente “, utilizando  uma pequena parte dele  para o pagamento de novos funcionários para cuidar da segurança dos bens deixados e garantindo  um fundo de  caixa para algum” furo”eventual  de algum  patrocinador.
Todos os amigos eram constantemente acionados pela Cuidadora dos bens para reuniões, a cada dia mais se via que a força da união e respeito opera milagres. Não havia estrelismos e aparições televisivas, todos apareciam na hora certa em prol da causa herdada. 
Uma empresa assume a casa da capital, com um contrato de publicidade para que ela a transforme em Exposição do Escritório (permanente) afinal tudo deveria correr paralelo, a casa onde ele faleceu precisava ser desocupada em 30 dias, o escritório precisava ser montado e a Casa das Meninas aberta.  De inicio a Cada das Meninas seria pequena, apenas algumas salas, mas com muito esforço e união de todos foi montada, conforme a vontade do Chefe.  
Todos os credores foram chamados um a um, e explicado para eles o plano de ação, cada amigo tinha uma habilidade para demonstrar o investimento, todas as habilidades pessoais foram usadas.
Após aceitarem a negociação ficou o acordo feito que eles fossem citados, com seus nomes estampados na mídia e nos jornais. Como agradecimento todos receberam  uma pequena chave banhada a ouro com o famoso Brasão em agradecimento.  Todos eles, os patrocinadores haviam ajudado a levantar a Casa das Meninas. Alguns negociaram, outros perdoaram a dívida, tamanho foi o movimento de união demonstrado.
Em Abu patrocinadores cuidaram da casa, da piscina, outros da pintura e ainda outros da manutenção dos telhados. Os patos voltaram ao lago. Os cachorros  ganharam  rações. Os ovos, das muitas galinhas poedeiras que moravam na casa, são vendidos, quase ao preço de ovos de ouro, e comprados, porque eram os ovos da casa Do Chefe.  A casa também é aberta aos finais de semana para o chá da tarde, revertendo o ganho da visitação em sustento para a despesa d a casa, sendo ainda alugada sua parte social para eventos da cidade. Tudo é conservado tal e qual O Chefe deixou e tudo é muito lindo.
No início de outubro de 2012 a Cuidadora por seu brilhante trabalho e garra é recompensada por todos os fãs e amigos do Chefe, bateu o recorde de votos, foi eleita Deputada Estadual, um sonho acalentado, e uma forma dos fãs e amigos agradecerem seu empenho e esforço. T odos trabalharam com muito afinco e prazer na campanha em prol de sua eleição.
Dia 20 de outubro de 2012 foi dia mais GLORIOSO!  
 A casa estava iluminada, preparada, voltou a ter vida!  Personalidades foram convidadas, amigos fãs de todo Brasil vieram para a inauguração do Museu em sua Memória.
Toda imprensa compareceu em massa, comentou e anunciaram, todos desejavam cumprimentar a Cuidadora e os amigos pelo feito. Foi um dia marcante, inesquecível para cada um dos amigos que emocionados agradeceram a Cuidadora por ter confiado neles.
Ficou provado que a união faz realmente a diferença e a força!
A casa agora está aberta à visitação, o povo pagante invade para ver as maravilhas que ele deixou, pessoas do Brasil inteiro vêm em visita, faculdades, decoradores, turistas estrangeiros, ficam abismados com a paisagem do lugar e com o estado de conservação da casa. Centenas de fotos são tiradas, todos ficam encantados.
 A Casa das Meninas segue em funcionamento na capital, às meninas aprendendo a costurar, bordar; foram retiradas das ruas como o Chefe desejava. A casa se mantém com a visitação do Museu Escritório, aluga espaço para Workshops de Moda e Palestras, e ainda tem como auxílio de sustento a mini loja que vende algumas criações com a logo marca do Chefe.

A história acabou bem e feliz, porque a união sempre fez e fará toda a diferença em qualquer situação.
Um comandante solitário não vence uma guerra, mas um batalhão, sim, não existe guerra que eles unidos não vençam.
Parece história da carochinha?
E é... mas  poderia  ter  sido  assim ...

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