Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Prefeitura de Estância/SE distribui coleiras contra leishmaniose gratuitamente

Confinar Produtos Agropecuários, em parceria com a MSD Saúde Animal, doa 120 coleiras contra leishmaniose para o combate à doença na cidade

A Secretaria Municipal de Saúde do município de Estância /SE inicia no dia 21 de setembro, o encoleiramento contra a leishmaniose na população canina da cidade. 120 coleiras impregnadas com deltametrina a 4%, princípio ativo repelente e inseticida recomendado pela Organização Mundial da Saúde como umas das ferramentas de controle da doença serão distribuídas para a população de áreas que apresentaram números consideráveis de cães com sorologia positiva para Leishmaniose Visceral em inquérito sorológico canino. As coleiras foram doadas pela Confinar Produtos Agropecuários (Distribuidora da Linha MSD – Saúde Animal).

Segundo a Médica Veterinária e coordenadora de território da MSD Saúde Animal, Viviane Pedrosa, o objetivo da doação é abordar o maior número de proprietários de cães do município de Estância, ensinando-os sobre os riscos da doença, como se prevenir da Leishmaniose Visceral e os conceitos de posse responsável. “Começamos uma parceria com a Secretária de Saúde e nosso objetivo é estender a ação para todos os pontos da cidade. É imprescindível esclarecer os riscos da doença para a população e educá-la sobre como se prevenir, já que uma vez o cão infectado, o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia”, ressalta.

Segundo dados do Centro de Controle de Zoonoses de Aracaju, de 2007 a 2001 foram registrados 1765 casos positivos de cães e 97 casos humanos.

A leishmaniose é transmitida, principalmente, através da picada de um inseto conhecido popularmente como “mosquito palha”. O cão tem um importante papel na manutenção da doença no ambiente urbano visto que pode permanecer sem sintomas mesmo estando doente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a leishmaniose visceral registra anualmente 500 mil novos casos humanos no mundo com 59 mil óbitos. Quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% das ocorrências. Na América Latina, ela já foi detectada em 12 países e, destes, cerca de 90% dos casos acontecem no Brasil, onde, em média, 3.800 pessoas são infectadas anualmente.

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