Grande Otelo

Grande Otelo
Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

Apoio de várias celebridades
Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

CUIDADOS PARA EVITAR A LEISHMANIOSE


Cada vez mais regiões estão enfrentando problemas com a disseminação da Leishmaniose, uma doença causada pelo protozoário Leishmania sp., que pode ser fatal para cães e é chamada de Zoonose, pois pode ser transmitida para os humanos e também levá-los à morte.
Há muita discussão ainda em torno de qual a melhor forma de se evitar a disseminação da doença. A grande maioria das cidades onde esta é uma doença endêmica utilizam-se do sacrifício, muitas vezes indiscriminado de cães, como forma de diminuir a disseminação.
O tratamento ainda é um pouco controverso e, ainda há muito o que se discutir, por isso muitos veterinários não o utilizam e ainda não há, neste momento, um protocolo considerado completamente eficaz, por isso o melhor mesmo é a prevenção.
Apesar da gravidade desta zoonose, muitos proprietários parecem estar alheios às formas de prevenção.
Por isso, como médico veterinário, é meu dever ajudar a proliferar estas informações.
O primeiro passo para evitar que seu animal seja contaminado com este parasita e que desenvolva a doença é a utilização, nos cães, de repelentes contra o mosquito transmissor. Podem ser usadas coleiras como a Scalibor, soluções tópicas como Frontline, Pulvex, Promeris entre outros. Utiliza-se também citronela como forma de combater a picada do mosquito.
Surgiram também no mercado vacinas que também, aparentemente, são novas formas de combate à doença. Digo aparentemente, pois como são muito recentes as vacinas e os estudos relacionados à elas, não dá para se afirmar com certeza a sua proteção. Entretanto, deve-se ressaltar que nenhuma vacina e, isso inclui as vacinas humanas, dão garantia de 100% de proteção contra quaisquer doenças.
Devo salientar também, que nada adianta utilizar repelentes e vacinas se não houver conscientização das pessoas de não deixar acumular matéria orgânica em decomposição que servem de criadouros para o mosquito. Limpar os quintais e destinar corretamente os lixos orgânicos são essenciais nesta batalha.
Infelizmente, muitos municípios têm Secretários de Saúde médicos, mas que não parecem ter a devida consciência - ou competência para saber - das melhores ações para combater a doença.

Unindo proteção ao animal e cuidado com o ambiente, grande parte dos casos e consequentes, sacrifícios animais, além das perdas vidas humanas, poderiam ser evitadas.

fonte portal veterinário

Nenhum comentário:

Postar um comentário