Grande Otelo

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Tela feita pelo grafiteiro CRÂNIO, em apoio à campanha.

Apoio de várias celebridades

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Hebe Camargo num lambeselinho em Grande Otelo, mascote da campanha.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Estudos na Universidade de Melbourne


Universidade de Melbourne descobre vias metabólicas para combater leishmaniose
Doença causa uma série de infecções em seres humanos, desde problemas de pele até infecções em vários órgãos


Foto: University of Melbourne

Malcolm McConville, líder do estudo

Um novo estudo revelou como parasitas usam diferentes nutrientes necessários para o crescimento, proporcionando aos pesquisadores da Universidade de Melbourne, na Austrália, o primeiro medicamento contra a Leishmania, parasita tropical que infecta 12 milhões de pessoas em todo o mundo e causa 500 mil mortes por ano.

A equipe liderada pelo professor Malcolm McConville, do Instituto Bio21 da Universidade de Melbourne, desenvolveu um novo método de análise que pode ser usado em muitos parasitas e bactérias infecciosas. A técnica revelou quais vias metabólicas são essenciais para a sobrevivência do parasita, que utiliza até átomos como fonte de alimento.

"Este é um avanço muito significativo neste campo, porque quanto mais soubermos sobre esses patógenos perigosos e como vivem, melhor poderemos combatê-los com novos medicamentos mais eficazes. Antiparasitários encontrados hoje em dia têm efeitos colaterais muito fortes por não terem como alvo as vias metabólicas do patógeno. Temos agora uma maior compreensão da Leishmania e podemos desenvolver drogas específicas com menos efeitos colaterais", disse o professor McConville.

A equipe estudou o metabolismo do parasita, restringindo a alimentação a átomos de carbono (glicose do açúcar) e usando equipamentos de ponta, incluindo ressonância magnética nuclear (RMN). Os resultados revelaram as vias metabólicas essenciais para a sobrevivência da Leishmania. De acordo com os pesquisadores, medicamentos que levarem isso em conta poderão bloquear e matar o parasita.

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